Mesmo com preço alto das passagens aéreas, 65% dos brasileiros pretendem viajar de avião nos próximos meses

No decorrer deste ano, os brasileiros viram os preços das passagens aéreas subirem de forma significativa. Na verdade, esse movimento tem sido observado desde a retomada das atividades turísticas após a emergência da Covid-19. 

Para se ter ideia, segundo o IPCA-15 (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) do mês de outubro, a categoria das passagens registrou alta de 23,75% e foi a responsável pelo maior impacto no resultado final da prévia da inflação no período. 

Ainda assim, de acordo com uma pesquisa realizada pela Opinion Box, mais de 60% dos brasileiros que pretendem viajar nos próximos meses acreditam que realizarão a viagem em aviões. Ou seja, vão precisar adquirir uma passagem aérea.

Viagem nos próximos meses 

Com base nas informações divulgadas pelo levantamento, ao serem questionados sobre o meio de transporte da próxima viagem a ser realizada nos próximos meses, as respostas foram as seguintes:

• Avião: 65%;
• Carro próprio: 26%;
• Ônibus: 15%;
• Carro alugado/motorista contratado: 7%. 

Em contrapartida, os brasileiros apontaram que o principal fator na hora de decidir um destino para visitar é justamente o preço (56%). 

Compra de passagens aéreas 

Ainda conforme dados do estudo, quando se refere às passagens aéreas, 44% alegaram que realizaram a compra por meio de uma plataforma que trabalha com milhas. Dentre esses, em 76% dos casos, os entrevistados adquiriram uma nova passagem com data marcada e escolhida de acordo com os próprios planos.

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Um dado que chama a atenção a respeito do tema é o percentual de pessoas que encontraram problemas com esses tipos de site. Ao todo, foram 41%, sendo que os principais problemas apontados foram:  

• Promoção cancelada: 25%;
• Reembolso negado: 25%;
• Voos cancelados: 24%;
• Passagens não emitidas: 23%. 

Não à toa, apenas 24% disseram confiar em sites que vendem passagens por meio de milhas. Neste cenário, a confiança é bem maior em companhias (86%) e agências de viagens (60%).

Imagem: TravnikovStudio / Shutterstock.com