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Ministro não se cala e tenta explicar aumento no valor da gasolina

Confira a resposta que o ministro deu ao ser questionado sobre os aumentos.

Tempo estimado de leitura: 3 minutos

Na terça-feira (21) houve uma audiência pública na Câmara dos Deputados, onde foi debatido o preço da gasolina no Brasil. O principal convidado da reunião foi o Ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, que prestou esclarecimento sobre o aumento dos combustíveis.

Sob a acusação dos aumentos sucessivos, o ministro declarou aos deputados que não é possível interferir na política de preço dos combustíveis da Petrobras, e que os preços praticados são uma decisão da empresa.

“Não está no controle do governo e, honestamente, preço é uma decisão da empresa, e não do governo. Além disso, nós temos marcos legais que impedem a intervenção do governo numa empresa, mesmo o governo sendo acionista majoritário”, afirmou Sachsida.

Debates sobre o preço da gasolina continuam

As críticas à estatal continuaram durante a maior parte da sessão. Adolfo Sachsida lembrou que, embora ocupe o sexto lugar em produção no mundo, a estatal é a terceira em lucro. O ministro também apresentou números que mostram que a Petrobras teve lucro líquido bem acima das demais petroleiras no primeiro trimestre, e que está pagando mais dividendos em relação a outras companhias do mundo.

“Eu entendo que muitos dos senhores são cobrados pela população, porque é difícil para a população entender por que o governo não interfere no preço dos combustíveis. E aqui eu preciso ser claro: não é possível interferir no preço dos combustíveis”, concluiu o ministro.

A Petrobras será privatizada?

Outra pauta da reunião foi a respeito da privatização da Petrobras. O ministro voltou a defender que a estatal deve ser privatizada e afirma que a mudança traria diversos benefícios para o governo e para os brasileiros. Entretanto, ele não deixou claro como isso aconteceria, já que o próprio ministro deixou claro que a a estatal já atende aos interesses da iniciativa privada, e não do governo.

“A privatização tem efeitos maravilhosos sobre a competição, quando é bem desenhada. Um projeto de privatização que traga competição ao setor, que traga mais players, mais empresas, vai gerar um tremendo ganho de bem-estar aos consumidores e à população brasileira. Acredito eu que esse é o caminho de longo prazo que deveria ser seguido”, defendeu, Sachsida.

Em contrapartida, na entrevista que concedeu na quarta-feira (22) à Rádio Itatiaia, o presidente Jair Bolsonaro reconheceu que a eventual privatização da Petrobras levará anos e “vai ficar pro futuro governo“.

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Imagem: Câmara dos Deputados (Reprodução)