Netflix: streaming terá planos mais baratos
A plataforma de streaming, Netflix, deverá aumentar em breve o número de planos de assinatura para seus clientes, de acordo com o anúncio feito na última terça-feira (19) por Reed Hastings, presidente da empresa, em conferência com investidores.
Segundo o executivo, os novos planos serão mais baratos, mas terão anúncios pagos, de maneira parecida com os canais de televisão tradicionais.
Hastings afirmou ainda ser “contra a complexidade da publicidade” e disse ser “um grande fã da simplicidade das assinaturas”. Entretanto, o presidente da Netflix argumenta ser “mais fã ainda da escolha do consumidor”.
À vista disso, o executivo entende ser melhor permitir que os clientes tomem a decisão e escolham um plano mais barato financeiramente, se eles não se importarem com anúncios.
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Novos planos de assinatura da Netflix
De acordo com a Netflix, entre um ou dois anos, os novos planos serão apresentados ao mercado. E a própria plataforma se responsabilizará pela divulgação dos anúncios, pois preocupados em não afetar a privacidade dos usuários, não irão utilizar serviços de terceiros.
As atuais assinaturas não serão impactadas com o lançamento desses novos planos. Hastings explica que, se os clientes não quiserem ver publicidade, ainda terão a opção de contratar os planos sem anúncios.
Planos atuais
Atualmente, a Netflix dispõe de três tipos de planos, sendo o mais barato R$ 25,90 por mês, o intermediário no valor de R$ 39,90 mensais e o plano premium com uma qualidade de vídeo superior, que custa R$ 55,90 ao mês.
Perda de assinantes
De acordo com um relatório da Netflix divulgado para os acionistas na terça-feira passada (19), a plataforma perdeu 200 mil assinantes somente no primeiro trimestre de 2022.
A empresa tinha, no final de 2021, 221,8 milhões de assinantes, porém, nos três primeiros meses de 2022, houve uma queda e o número de clientes passou a ser de R$ 221,6 milhões, sendo o primeiro registro de queda no total de assinantes em uma década. Ainda assim, a Netflix ainda detém a liderança no mercado global de streaming.
A empresa atribui a queda a diversos fatores, como o aumento da concorrência e o crescimento do uso compartilhado de contas. Além de ter deixado de operar na Rússia, no dia 6 de março, devido a guerra na Ucrânia, que fez com que a plataforma perdesse cerca de 700 mil assinaturas.
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Imagem: XanderSt / Shutterstock.com