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Nova Selic deixa crédito e prestações mais caros

Confira como a alta da Selic está impactando os juros de empréstimos.

Tempo estimado de leitura: 3 minutos

Na última quarta-feira (15), o Banco Central decidiu pela elevação da taxa Selic (juros básicos da economia), o que deve continuar a encarecer o crédito e as prestações, de acordo com a Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac). A Selic subiu de 12,75% para 13,25% ao ano.

Embora o impacto seja diluído na ponta final, devido a diferença grande da taxa básica e os juros efetivos de prazo mais longo, quem contratar novos empréstimos sentirá a consequência do aperto monetário.

O juro médio anual para as pessoas físicas passará de 117,23% para 118,21%. Já para as pessoas jurídicas, a taxa média irá de 56,57% para 57,29% ao ano.

Prestações mais caras

Com a nova Selic, o consumidor que financia uma geladeira de R$ 1.500,00 em 12 parcelas pagará R$ 0,38 a mais por prestação, sendo R$ 4,62 a mais no valor total. Já aquele que usa R$ 1 mil do cheque especial durante 20 dias pagará R$ 0,27 a mais.

No uso do rotativo do cartão de crédito em R$ 3 mil por 30 dias, o consumidor gastará R$ 1,20 a mais. Um empréstimo pessoal de R$ 5 mil pago em 12 meses, terá um valor a mais por parcela de R$ 1,24 e no total R$ 14,82.

Para financiar um automóvel no valor de R$ 40 mil em 60 vezes, o consumidor irá pagar R$ 11,16 a mais em cada parcela, chegando a um total de R$ 669,47 a mais. As pessoas jurídicas que contratarem um empréstimo de capital de giro no valor de R$ 50 mil por 90 dias pagará R$ 24,93 pelo desconto de R$ 20 mil em duplicatas por 90 dias e mais R$ 10 mil por vinte dias da utilização de conta garantia.

Poupança

De acordo com as simulações, a poupança está rendendo mais que os fundos em duas situações. A primeira é a aplicação de até seis meses em fundos com taxa de 2,5% ano. Já a outra situação são as aplicações de até dois anos sobre os fundos de taxa de administração de 3% ano ano.

A poupança, embora seja isenta de tributos, rende somente 6,17% ao ano (0,5% ao mês) mais a Taxa Referencial (TR), que sofre aumento quando a Selic sobe. Esse rendimento da poupança acontece quando a Selic está superior a 8,5% ao ano, o que está ocorrendo desde dezembro de 2021.

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Imagem: rafastockbr / Shutterstock.com