Como funcionam as novas regras do aplicativo WhatsApp?
As alterações são polêmicas. A empresa as anunciou em outubro de 2020, e agora são obrigatórias.
Iniciou neste último sábado (15), as novas regras de políticas de privacidades do aplicativo WhatsApp. Dessa forma, o app vai começar a obrigar os seus usuários a aceitar as novas políticas. De acordo com a empresa, quem não aceitar as regras, pode perder, aos poucos, o acesso ao aplicativo de mensagens.
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Como funcionam as novas regras do aplicativo WhatsApp?
Em seu site oficial, o WhatsApp (disponível para Android | iOS | Web) cita que “o uso dos recursos do app será limitado até que você aceite os Termos de Serviço e a Política de Privacidade atualizados, porém, nem todos os usuários terão essas mudanças ao mesmo tempo”.
Dessa forma, quem não aceitar os novos termos das novas regras, vai perder aos poucos, o acesso livre ao aplicativo. Entretanto, a empresa afirma que a conta continuará existindo.
As alterações são polêmicas. A empresa as anunciou em outubro de 2020, e agora são obrigatórias. As novas regras tornam obrigatório o compartilhamento de informações como número de telefone, dados de transações, endereço IP, dados de dispositivos, dados sobre interações com outros contatos, entre outros.
Atualização não impacta a comunicação
De acordo com o WhatsApp, “esta atualização não muda as práticas de compartilhamento de dados entre o WhatsApp e o Facebook, e não impacta como as pessoas se comunicam de forma privada com seus amigos e familiares em qualquer lugar do mundo”.
Além disso, o app cita que todas as mensagens trocas possuem criptografia ponta-a-ponta. Dessa forma, apenas as pessoas que participam de uma conversa podem acessar o que foi enviado.
Entretanto, de acordo com Christian Perrone, coordenador de direito e tecnologia do Instituto de Tecnologia e Sociedade do Rio (ITS) discorda. Ele cita que nas mensagens trocadas com contas empresariais, não há criptografia de ponta-a-ponta.
“Quando falamos com uma empresa no aplicativo, não estamos conversando diretamente com a companhia, mas sim com um intermediário que repassa as dúvidas para o empreendimento –o que, por si só, já mata a criptografia. Então, você tem a criptografia do indivíduo ao intermediário, e do intermediário à empresa final”, diz.
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imagem: Rahul Ramachandram / shutterstock.com