Novo dia de folga? Deputado se manifesta sobre a criação de feriado
A implantação de um novo feriado neste estado demonstra uma conquista marcante. Saiba qual será a nova data de folga!
O deputado estadual Teonílio Barba (PT) é o criador da nova legislação que transforma o Dia da Consciência em feriado. Em entrevista à Rede TODODIA, ele enfatizou que a lei é um marco importante na apuração de uma pauta antirracista.
A decisão de criação da lei foi unânime na Alesp (Assembleia Legislativa) e sancionada pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos). Agora, São Paulo torna-se o sexto estado brasileiro a reconhecer o Dia da Consciência Negra como um feriado, juntando-se a Alagoas, Amazonas, Amapá, Mato Grosso e Rio de Janeiro.
A jornada de resistência e a conquista do feriado da Consciência Negra em São Paulo
Eleito para seu terceiro mandato como deputado estadual por São Paulo e atualmente ocupando a Primeira Secretaria da Alesp (sendo o primeiro negro a ocupar o cargo), Barba reflete sobre os obstáculos que encontrou no caminho para a aprovação da lei. Apesar de enfrentar resistência de proprietários de indústrias e oposição em sua base sindical, o deputado permaneceu resoluto.
Para Barba, a lei é mais que um feriado, é um compromisso ativo contra o racismo e outras formas de preconceito. “A vida não é fácil, mas nós temos que continuar lutando contra esse tipo de preconceito, contra esse tipo de intolerância. Nós temos que combatê-las o tempo todo”, afirma o deputado. Ele tem planos de encorajar ações de representatividade durante o recém-sancionado feriado.
Responsabilidade compartilhada na luta contra o racismo
Barba acredita que a luta contra o racismo não é responsabilidade apenas dos políticos, mas de toda a sociedade. Mesmo pertencendo à oposição, ele não hesitou em agradecer ao governador pela sanção da lei.
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“Liguei para o governador para agradecer, disse para ele que foi um gesto muito importante, ele ter sancionado a lei mostra essa sensibilidade de que nós podemos viver com pensamentos diferentes, visões diferentes, questões ideológicas diferentes, a gente consegue viver dessa maneira num estado democrático de direito”, disse.
Imagem: Brian A Jackson/shutterstock.com
