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Número de parcelas extras do Auxílio Emergencial ainda não é consenso

Muitos beneficiários do Auxílio Emergencial, programa social criado pelo governo federal para amenizar os efeitos econômicos decorrentes da crise de saúde do coronavírus, estão recebendo a terceira parcela. Porém, é praticamente um consenso de que serão necessárias mais parcelas, visto que a crise está longe de terminar. No entanto, os valores e o número de parcelas extras do Auxílio Emergencial não é um consenso no governo.

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Parcelas extras do Auxílio Emergencial podem ser definidas a cada mês

De acordo com o secretário de Política Econômica do Ministério da Economia, Adolfo Sachsid, uma das possibilidades é uma análise mês a mês de valores e parcelas.

Além de defender a análise mensal da necessidade do Auxílio Emergencial, o secretário também defendeu uma unificação de programas sociais, em uma live com investidores nesta segunda-feira (22). Sachsida também disse na live que a recessão deve ser menor do que o inicialmente previsto.

De acordo com ele, a previsão de retração de 4,7% prevista pelo governo é mais otimista que projeções do mercado, e é possível. Entretanto, os números mais otimista de analistas do mercado apontam uma queda do PIB de 6,5% em 2020.

“Eu vi algumas pessoas defendendo estender o auxílio emergencial por três meses. Não, pera aí, vamos mês a mês. Nós já estamos saindo do pior. Se nós já estamos saindo do pior, se eu garanto a extensão desse auxílio por três meses, por três meses tenho que gastar R$ 50 bi independentemente do que aconteceu com a economia. Acho que essa não é a melhor decisão”.

Sachsida contradiz Guedes sobre número de parcelas

Contudo, o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou em uma reunião do Conselho de Governo no começo deste mês que o governo pagaria mais duas parcelas extras do Auxilio Emergencial, no valor de R$ 300 por mês. De acordo com a fala de Guedes naquele momento, essas parcelas já tinham sido garantidas por Bolsonaro.

Porém, Sachsida afirma que a quantidade de parcelas extras do Auxílio Emergencial ainda não foi definida. O secretário disse que a estratégia do governo deve ser de pagar mais uma parcela do Auxílio Emergencial e, logo após, promover uma mudança estrutural no Bolsa Família, unificando programas sociais em um novo plano chamado Renda Brasil. Conforme o secretário, essa reforma será uma prioridade após o fim da pandemia.

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Imagem: Brenda Rocha / Shutterstock