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Open Banking é seguro? Órgãos orientam sobre direitos e cuidados

Objetivo do Open Banking é trazer inovação ao sistema financeiro

Em agosto deste ano, o Open Banking iniciou sua 2ª fase de implementação. Explicando de forma simples, o sistema deve permitir ao brasileiro compartilhar dados para ganhar ofertas de produtos e de serviços bancários, tais como conta, cartão de crédito e, claro, empréstimos. A ideia é estimular a competitividade do mercado e beneficiar os consumidores com a oferta de novos produtos e serviços financeiros.

Contudo, é preciso estar atento a esta nova estrutura, uma vez que parte de sua premissa consiste no compartilhamento de dados bancários. Por isso, para saber se o Open Banking é seguro, confira a seguir as dicas e cuidados a serem tomados nesta nova fase!

Então, o Open Banking é seguro? 

Criado pelo Banco Central, o objetivo do Open Banking é trazer inovação ao sistema financeiro. Como explicamos, a promessa é fomentar a concorrência e automaticamente aperfeiçoar a oferta de produtos e serviços financeiros no Brasil. Funciona assim: pelo Open Banking, cada usuário terá o poder de escolher como, quando e com quem compartilhar seus dados.

Além disso, o consumidor poderá compartilhar seus dados a qualquer hora e em qualquer lugar. E tudo de forma bem acessível, com o processo 100% seguro e digital. Desde o início de agosto, os clientes já podem autorizar o compartilhamento de dados bancários como informações de cadastro, extratos e limites com outras instituições financeiras.

Enfim, a partir de 27 de setembro, poderão ser trocadas informações de operações de crédito e de cartões de crédito. Já a partir de 15 de dezembro, as instituições financeiras passarão a compartilhar também dados sobre investimentos, serviços relacionados a câmbio, credenciamento, seguros e previdência.

Órgãos orientam sobre direitos e cuidados no Open Banking, confira

Mas então, quais cuidados tomar nestas etapas do Open Banking? De acordo com orientações do Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor), da Proteste (Associação Brasileira de Defesa do Consumidor), do Procon de São Paulo e do Banco Central, o principal ponto é saber que o compartilhamento é opcional. Ou seja, só pode ocorrer mediante autorização do consumidor.

Ademais, as instituições devem assegurar a você a possibilidade de encerrar o compartilhamento a qualquer momento. A adesão é feita, exclusivamente, pelos canais digitais das instituições financeiras. Ou seja, não existe aplicativo para download nem site específico para o cadastro.

Por fim, as entidades de defesa do consumidor, entretanto, se dizem preocupadas com a maior exposição de dados e risco de novos golpes e tentativas de fraudes.

“É necessário que o consumidor tenha um pouco de cuidado e cautela antes de atender a essas ofertas aparentemente vantajosas, mas perigosas do ponto de vista da segurança financeira “, afirmou Fernando Capez, diretor executivo do Procon-SP.

Já no caso de uso indevido de dados, a recomendação do Banco Central é que o consumidor primeiramente faça a reclamação na própria instituição financeira.

Enfim, o que achou destes investimentos em renda fixa? Quer saber mais?

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