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Operadoras podem acabar com ‘WhatsApp grátis’ após fim dos créditos; entenda

O fim ao acesso “grátis” do WhatsApp? Saiba mais sobre a incerteza sobre o futuro dos pacotes ‘zero rating’ na telefonia móvel brasileira.

Os pacotes de telefonia móvel que oferecem acesso gratuito a aplicativos populares como o WhatsApp, estão recebendo um exame minucioso no Brasil, o que gera uma situação incerta para tais serviços. Esses muito comentados pacotes, conhecidos como “zero rating”, têm se tornado populares pois não descontam da franquia de dados dos usuários o acesso a esses apps.

Contudo, com o surgimento de preocupações relacionadas à justa competição e ao acesso igualitário, os pacotes estão passando por uma reavaliação intensiva. As perspectivas apontam para um movimento de reajuste à vista, seguindo uma tendência global, conforme relatamos a seguir.

Adeus ao uso gratuito do WhatsApp?

Pessoa conversando no WhatsApp através de seu celular
Imagem: Alex Photo Stock / shutterstock.com

As três maiores operadoras de telefonia móvel no Brasil, ou seja, Claro, TIM e Telefônica (Vivo), expressaram publicamente que estão reconsiderando sua estratégia em relação aos “zero rating”.

Isso incute algum nível de insegurança quanto ao futuro desses pacotes. Idêntico movimento já ocorreu em países da Europa e na Índia, culminando, em ambos os casos, na extinção da prática do “zero rating”.

A percepção de que os “zero rating” potencialmente limitam as opções dos usuários, ao privilegiar alguns aplicativos em detrimento de outros, está por trás dessa reavaliação. Além disso, existe também a preocupação de que tal prática prejudique o equilíbrio concorrencial do mercado.

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Existe consenso sobre o fim do “zero rating”?

Embora as operadoras apontem para a extinção desse serviço, tal decisão não foi unívoca. Existem entidades, como o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), que criticam veementemente os “zero rating”.

Diante dessa controvérsia, o Idec propôs alternativas ao governo brasileiro. Uma delas seria ampliar os pacotes de dados disponíveis ou, alternativamente, permitir que os usuários naveguem com velocidade reduzida após o fim da sua franquia. O instituto reforça que a internet é um recurso essencial e que políticas públicas devem ser adotadas para assegurar acesso igualitário aos serviços online.

Imagem: Alex Photo Stock/ shutterstock.com