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Pedágio sem cancela: afinal, por que a cobrança ainda não está mais barata?

Entenda o funcionamento do sistema de pedágio sem cancela ou ‘free flow’, ainda pouco claro para os motoristas brasileiros.

O sistema de pedágio sem cancela, popularmente denominado “free flow”, tem gerado dúvidas entre os motoristas brasileiros. Embora o modelo esteja operante em diversas localidades do Brasil, a cobrança proporcional à distância percorrida ainda não é uma realidade.

O sistema de pedágio sem cancela utiliza pórticos instalados nas rodovias. Estes registram a passagem dos veículos e realizam a cobrança de acordo com o percurso realizado.

No entanto, em alguns locais onde o sistema está em vigor, como na rodovia Rio-Santos e na estadual ERS-122, no Rio Grande do Sul, tem-se observado que a cobrança vem sendo realizada de maneira integral, independente do trecho percorrido.

Sistema de pedágio sem cancela

Rodovia com um pedágio com vários guichês
Imagem: Deni Williams/shutterstock.com

Questionada pelo UOL sobre o funcionamento desse sistema de cobrança, a concessionária CCR-Rio Santos informou que o modelo de free flow tem a possibilidade de realizar diferentes formas de cobrança. Assim, não se restringe apenas ao método proporcional.

Ademais, reforçou que a cobrança integral, realizada através dos pórticos, se define pelo contrato de concessão estabelecido com a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

Segundo a concessionária, a cobrança continuará a ser feita pelo valor cheio. Isso porque não há previsão no contrato para a implementação de cobranças proporcionais por quilômetro percorrido naquele trecho.

Análise do cenário

A adoção do sistema de pedágio sem cancela tem como objetivo tornar a cobrança de pedágios mais eficiente e menos intrusiva para o usuário. No entanto, a aplicação prática do modelo ainda gera questionamentos e desconforto para os motoristas, principalmente em relação à cobrança proporcional.

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Fica evidente que ainda há um caminho a ser percorrido para a implantação completa do sistema em todo o Brasil. Portanto, as concessionárias e órgãos de trânsito devem buscar uma comunicação clara e acessível para esclarecer as dúvidas da população a respeito desse novo sistema de cobrança.

Imagem: Vladyslav Horoshevych / shutterstock.com