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Empréstimo entre pessoas físicas do PicPay não é “agiotagem”

Prática é totalmente legalizada pelo Banco Central desde 2018.

No dia 15 de março, o PicPay anunciou o lançamento de um novo produto, o Clube de Empréstimos. Trata-se de um recurso financeiro dentro do aplicativo que permite o chamado “peer-to-peer lending”. Ou seja, um empréstimo entre pessoas físicas. Porém, a nova função, que já vinha sendo testada com poucos usuários desde o início de março, gerou uma polêmica nas redes sociais. Isso porque muita gente levantou a hipótese de que a ferramenta estaria permitindo uma prática ilegal, a “agiotagem”. Contudo, não é isso que ocorre. Para saber mais, confira a seguir.

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Empréstimo entre pessoas físicas do PicPay é considerado legal no Brasil

Dessa forma, pouco depois de a plataforma começar a liberar os primeiros testes do recurso, muita gente ficou em dúvida sobre a legalidade do tipo de crédito. Entretanto, por mais que os empréstimos individuais tenham surpreendido os usuários do aplicativo, a modalidade de crédito é totalmente legalizada no Brasil. Na verdade, já existem ainda outras plataformas que oferecem o mesmo serviço.

Isso porque, por mais que o recurso permita que pessoas emprestem dinheiro para outras, todo o processo é mediado pelo PicPay. Inclusive com direito à aplicação de taxas de juros e análise de crédito. Em nota ao portal Tecnoblog, a empresa afirmou que “a plataforma busca conectar pessoas que precisam de dinheiro com investidores”.

Banco Central aprova a prática desde 2018

Ou seja, o usuário interessado no financiamento inclui o valor desejado no app e escolhe em quantas parcelas deverá pagar o montante total. Em seguida, o PicPay faz uma análise de crédito, podendo aprovar ou rejeitar o pedido. Se tudo der certo, a fintech distribui o valor em cotas, para que pessoas físicas, dispostas a investir possam adquir. E quem emprestou o dinheiro recebe juros com a aplicação.

Então, apesar de toda a polêmica, o serviço é totalmente legal. A modalidade P2P Lending foi inclusive aprovada pelo Banco Central do Brasil ainda em 2018, por meio da resolução Nº 4.656. Por fim, o PicPay promete que todas as contas têm controle antifraude e que os pedidos passarão por uma “análise de crédito completa e minuciosa, para evitar golpes. Os empréstimos podem ser solicitados em valores entre R$ 100 e R$ 15 mil, com taxas a partir de 2,09% ao mês.

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Imagem: Sidney de Almeida / Shutterstock.com