Pirâmide financeira: descubra qual o perfil das principais vítimas no país
No que diz respeito às fraudes e a o perfil das vítimas, a CVM fez uma pesquisa com as pessoas que participaram do esquema
No último ano, aumentou muito no Brasil as fraudes de pirâmides financeiras. O fato acendeu o sinal de alerta da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Só em 2020, a CVM mandou 325 notificações de indícios de crimes financeiros aos Ministérios Públicos (Federal e estaduais). O número é 75% maior em relação ao ano de 2019.
Pesquisa mostra qual é o golpe digital mais comum no Brasil
Pirâmide financeira: descubra qual o perfil das principais vítimas no país
Em suma, dos 325 casos que a CVM enviou para a Justiça, 175 deles tinham indícios de se tratar de pirâmides financeiras. Por fugir da função e atuação da CVM, a Comissão envia para as Promotorias, os indícios de “ilícito penal de ação pública”.
No que diz respeito às informações sobre as fraudes e as vítimas, a CVM fez uma pesquisa com as pessoas que participaram de pirâmides financeiras, esquemas Ponzi e outros golpes financeiros. Em suma, os dados mostram o seguinte perfil das vítimas, como o mais comum: homens (91%), com idade entre 30 e 39 anos (36,5%), com renda familiar de 2 a 5 salários mínimos (23%) e com ensino superior completo, ou pós-graduados (71%).
Ademais, o levantamento também indica que o investimento em criptomoeda é a promessa mais comum dos golpes. O destaque vai para o bitcoin, ativo utilizado em 43% dos casos. E a divulgação e o contato para conseguir os novos investidores, em geral costumam ser pelo WhatsApp (27,5%) ou boca a boca (19,7%), segundo a CVM.
Diante disso, é importante citar que os únicos investimentos com possibilidade real de garantir um rendimento mensal são os de renda fixa, atrelados à taxa Selic (5,25%). Dessa forma, se você receber uma proposta com rendimento mensal muito superior a essa, fique ligado: pode ser tratar do golpe de pirâmides financeiras.
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Imagem: Gajus / shutterstock.com
