Seu Crédito Digital
O Seu Crédito Digital é um portal de conteúdo em finanças, com atualizações sobre crédito, cartões de crédito, bancos e fintechs.

Pix: novo meio de pagamento do BC deve substituir TED, DOC e boletos

Com 33 milhões de chaves de acesso cadastradas e mais de 700 instituições autorizadas pelo Banco Central a oferecer a nova forma de pagamento, o Pix chega em 16 de novembro para encabeçar a revolução digital do Sistema Financeiro Nacional. Na prática, esta nova tecnologia permitirá pagamentos em até dez segundos, em um serviço disponível 24h por dia, sete dias por semana. Para especialistas, mais que uma nova prestação de serviços, o Pix revolucionará a relação entre empresas e consumidores.

É provável que você também goste:

Vivo Easy está dando 100% de cashback, confira como ganhar!

Vá de vassoura: É até as 18h para ganhar um Whopper no Burguer King de Halloween

Banco Inter: Quando vale a pena usar o CDB mais limite de crédito?

Bolsa Família vai incluir 1,2 milhão de famílias em 2021

Pix: novo meio de pagamento do BC deve substituir TED, DOC e boletos

“Os outros meios de pagamento continuarão a existir, como DOC, TED, boletos e cheques, mas há um entendimento de que o Pix poderá substituir determinados comportamentos financeiros conforme a popularização do seu uso”, explica José Luiz Rodrigues, especialista em regulação do mercado financeiro e sócio da JL Rodrigues & Consultores Associados. “Por ser mais rápido, o Pix poderá diminuir os prazos de entrega de compras feitas pela internet. Enquanto o boleto bancário demora um dia ou dois para registrar o pagamento, o Pix fará isso em segundos. Isso é positivo também para varejo, que terá em mãos um sistema financeiro mais rápido, prático e seguro, o que deverá impactar positivamente na gestão dos negócios na própria prestação de serviços”.

A nova modalidade de pagamento poderá ser usada para qualquer tipo de transação, como transferências de dinheiro entre pessoas ou empresas, pagar contas de água e luz e até a quitação de taxas públicas, como a de passaportes ou impostos. “O Pix poderá ser utilizado em todos os dispositivos eletrônicos das instituições financeiras ou de pagamento, como aplicativos para smartphones e caixas eletrônicos. Isto traz para instituições de pequeno porte, fintechs e demais startups a possibilidade de disputar espaço no mercado”, complementa o especialista.

Para a empresa de tecnologia LiveOn, que oferece toda a base digital para a prestação de serviços financeiros, já é perceptível o aumento de empresas que desejam ofertar o Pix aos consumidores. “Hoje, atuamos com 28 clientes, sendo 25 bancos. Nossa equipe também cresceu para atender a alta demanda: passamos de 8 para 40 pessoas no time. É um crescimento em cadeia. Com a proximidade do lançamento do Pix e de demais tecnologias, houve um aumento de consumo. Em um comparativo de junho a agosto, as transações financeiras realizadas em nossas plataformas passaram de R$ 150 mil para R$ 40 milhões”, detalha Lucas Montanini, CEO da companhia.

Criada em 2015, a empresa surgiu para desenvolver soluções web e mobile, com foco em startups. Nos últimos dois anos, ao acompanhar as renovações tecnológicas e os debates sobre a estrutura financeira nacional, a LiveOn passou a direcionar seu conhecimento digital para o desenvolvimento de plataformas financeiras e soluções de pagamentos. Entre seus cases de sucesso está a Conta Black, uma conta 100% digital direcionada para pessoas que não têm acesso a serviços financeiros nas instituições bancárias tradicionais.

“Quando se pensa em banco, um dos primeiros pensamentos é voltado à burocracia. As filas, os processos longos. Existe um debate sobre otimização e quebra desse cenário e, ao acompanharmos o panorama tecnológico mundial e as demandas da sociedade, percebemos que o universo bancário deve absorver essas soluções digitais em pouco tempo”, pondera Lucas.

O especialista em regulação José Luiz Rodrigues complementa: “Será cada vez mais comum o surgimento de novos produtos ou empresas no cenário financeiro. Porque a modernização do Sistema Financeiro Nacional, provocada pela chegada de inovações como o Pix, open banking e sandbox, está fazendo com que o mercado se estruture para atender às novas demandas de consumidores. Isso vem gerando novos processos de fusão, incorporação, parcerias, compra e venda, entre outros modelos de organização ou reorganização”.

Sobre a JL Rodrigues & Consultores Associados

Há vinte e dois anos no mercado, a JL Rodrigues & Consultores Associados (https://jlrodrigues.com.br/) é uma consultoria especializada em regulação, organização, supervisão e acesso ao Sistema Financeiro e ao Mercado de Capitais, com foco no atendimento a empresas e instituições financeiras brasileiras e estrangeiras, que atuam ou pretendem atuar nesses ambientes.

Também atende instituições que atuam em atividades relacionadas como, por exemplo, instituições de pagamentos, fintechs de crédito, consórcios e outros modelos de negócios ligados ao Sistema de Pagamentos Brasileiro, como as de Infraestruturas de Mercado.

A consultoria representa seus clientes perante os órgãos reguladores pertinentes, para propor soluções eficazes no âmbito administrativo, institucional, regulamentar e contábil, que preservem seus legítimos interesses econômicos, financeiros e comerciais.

José Luiz Rodrigues, sócio titular da empresa, é também membro do Conselho da ABFintechs (Associação Brasileira de Fintechs) o que faz com que a Consultoria esteja inserida nesse ecossistema de forma ativa.

Sobre a LiveOn Solutions

Criada em 2015, a LiveOn Solutions (https://liveonbaas.com) é uma empresa especializada em tecnologia e serviços digitais. Desde 2018, passou a se dedicar no desenvolvimento de plataformas financeiras e soluções de pagamentos para Banking as a Service (BaaS), acompanhando as inovações em prestação de serviços e as legislações e regulamentações do Banco Central do Brasil.

Enfim, gostou da matéria?

Então, nos siga no canal do YouTube e em nossas redes sociais, como o FacebookTwitterTwitch e Instagram. Assim você vai acompanhar tudo sobre bancos digitais, cartões de crédito, empréstimos etc.

Imagem: Brenda Rocha/shutterstock.com