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Poupança rendendo mais: regra antiga voltará após reunião do Copom

As aplicações em caderneta de poupança devem voltar a ter o rendimento da poupança velha, após a próxima reunião do Banco Central sobre a taxa básica de juros – Selic. O Copom deve se reunir na terça-feira (07) e quarta-feira (08) para falar sobre a nova taxa Selic, que atualmente está em 7,75%. Assim, a estimativa do governo e do mercado financeiro é de novo acréscimo de 1,5 ponto percentual, o que pode levar a taxa Selic para 9,25% ao ano.

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Desde 2012, a poupança começou a ter dois tipos de remuneração. Quando a Selic está em 8,5% ao ano, o rendimento se limita a um percentual de 70% dos juros básicos, mais a Taxa Referencial (TR). Entretanto, a TR está zerada desde 2017. Acima de 8,5%, o rendimento é de 0,5% ao mês, ou 6,17% ao ano. Para os depósitos feitos até abril de 2012, na chamada poupança velha, os rendimentos são sempre calculados da segunda forma.

  • Selic de até 8,5%: rendimento limita-se a 70% da Selic + TR para novos depósitos e rendimento de 0,5% ao mês + TR (6,17% ao ano) para depósitos feitos até 2012
  • Selic maior que 8,5%: rendimento fixo de 0,5% ao mês + TR (6,17% ao ano) para depósitos novos e antigos

Se a Selic realmente sofrer o reajuste e passar de 8,5% ao ano, então todas as aplicações na caderneta passarão a ter o rendimento fixo de 0,5% ao mês + TR, ou 6,17% ao ano, como acontecia antes da mudança nas regras de 2012.

Atualmente, com a Selic a 7,75%, o retorno da poupança é de 0,44% ao mês e de 5,43% ao ano, para novas aplicações. mesmo que passe a render mais a partir de dezembro, a modalidade continuará perdendo para a inflação e para outros investimentos de renda fixa. Ao menos no curto prazo. De acordo com a planejadora financeira Myrian Lund:

“Estamos passando por um período em que a taxa de juros vai subir bastante para poder conter a inflação. A Selic, segundo o próprio governo vem dizendo, deve ficar 3 a 4 pontos percentuais acima da inflação no ano. Para a taxa de juros ficar abaixo da inflação, a gente precisa ter ajuste fiscal e condições mais estáveis da economia”.

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Imagem: otello-stpdc / Shutterstock.com