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Atrasou a fatura? Prazo para renegociar dívidas antes de negativar no SPC/SERASA aumentou

Se você não conseguiu pagar suas contas, seja pelo atraso em receber o Auxílio Emergencial, seja por ter ficado desamparado ou recebendo menos, saiba que agora os clientes têm mais prazo para renegociar dívidas antes de negativar no SPC/SERASA. A informação vem da Associação Nacional dos Bureaus de Crédito (ANBC), que regula os birôs de crédito.

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Em anúncio no seu site no último dia 9, a instituição informou que, tendo em vista a situação peculiar que é a pandemia de COVID-19, e a falta de previsão de como será o mundo após o coronavírus, é necessário ver o crédito como um instrumento fundamental na economia e mais do que nunca necessário à retomada das atividades produtivas no país e ao bem-estar social.

Prazo para renegociar dívidas antes de negativar no SPC/SERASA aumentou

Sendo assim, é necessário que credores, consumidores e empresas mantenham o diálogo e renegociem valores de forma responsável, a fim de estabelecer o o bem-estar social de forma sustentável. Dessa forma, uma das ações que a entidade tomou, foi aumentar o prazo para renegociar dívidas. Até agora, o credor poderia negativar o CPF do cliente a partir de 10 dias após a comunicação da dívida.

Agora, esse prazo é de 45 dias. Ou seja, depois que você receber a cartinha do SPC ou Serasa informando sua dívida, a empresa terá que esperar por 45 dias para colocar seu nome no cadastro negativo dos birôs de crédito SPC Brasil, Serasa Consumidor, Boa Vista SCPC e Quod. Essa medida passa a valer a partir de 17 de abril, durante 90 dias, podendo ser prolongada.

A ideia é dar um prazo para renegociar dívidas maior e, assim, minimizar os efeitos da crise. Dessa forma, o cliente fica protegido, tendo o tempo necessário para renegociar seus débitos. Lembrando novamente que a medida pode ser prorrogada, caso necessário.

A ANBC ainda reforça que a manutenção do sistema de avaliação de crédito é muito importante para a futura recuperação econômica da sociedade brasileira. Além disso, as informações da bases de dados ajudam setores do governo a ter conhecimento do que acontece na economia. Assim, é possível direcionar ajuda financeira para quem mais precisa.

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Foto: Gladskikh Tatiana / Shutterstock.com