Presidente do BB está convencido que o banco deveria ser privatizado
Durante palestra na Fundação Getúlio Vargas que ocorreu hoje (15), o presidente do BB, Rubem Novaes, afirmou que “está convencido” de que a empresa deveria ser privatizada.
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Presidente do BB está convencido que o banco deveria ser privatizado
O presidente do BB afirmou que não está em cogitação a venda de nenhuma das grandes estatais do Brasil, como o próprio Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Petrobrás. Contudo, ele reforçou que o país deveria seguir “batendo nesta tecla”, pois essas companhias estariam melhor na mão no setor privado.
Confira algumas das suas falas:
“Estou convencido que o Banco do Brasil deveria ser privatizado”, disse. “No Banco do Brasil, me sinto de mão atadas. É como se tivesse bolas chumbo nas pernas para competir com os bancos privados.”
“Está havendo um apoio crescentes das pessoas que pensam com mais responsabilidade sobre a economia do país. E agora a gente vai precisar muito desse apoio para avançar também na área de privatização, sobretudo do setor bancário”, afirmou.
“O governo, ao longo da história, atrapalhou mais do que ajudou o Banco do Brasil. Minha conclusão é que se o BB fosse privado, ele seria muito mais eficiente, teria melhor retorno e poderia alcançar todos os objetivos que hoje alcança.”
Caixa Econômica Federal
O presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães afirmou que a Caixa deu início à venda dos ativos. Ademais, ele ainda disse que o banco deverá fazer a abertura de capitais dos segmentos de loterias, cartões e assets.
“Até junho a gente pretende vender todas as participações não estratégias e a partir de setembro fazer quatro operações no mercado de capitais por determinação do ministro”. O objetivo dessas operações é pagar a dívida do banco, que é o equivalente a R$ 385 bilhões.
BNDES
O presidente do BNDES Joaquim Levy enfatizou sobre a necessidade de cessão de empresas públicas ao setor privado. Ele considera que o estado brasileiro se tornou muito grande, deixando a economia interna disfuncional.
“Se a gente não tomar medidas para corrigir a gente vai entrando numa espiral em que cada vez mais a classe produtora tem que trabalhar mais para financiar o estado”, disse Levy.
Ele destacou que o BNDES está trabalhando com vários estados na privatização, sobretudo, do setor de energia. Entretanto, há muito mais a ser feito.
“Há vários setores que podem dar um pouco de dinamismo à economia.
Quanto ao BNDES, Levy evidenciou o foco na reestruturação de sua atuação. Ele citou um antigo comercial de um banco privado que dizia ser “um banco que nem parece banco”.
“O que nós queremos hoje é tornar o BNDES um banco que até parece banco”.
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