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Presidente do Santander diz que funcionário pode abdicar voluntariamente de salário ou benefícios para trabalho Home office

Em entrevista, o presidente do Santander, Sergio Rial, deu algumas declarações polêmicas a respeito do sistema home office oferecido pelo banco. Segundo ele, o Santander vem estudando implementar o home office para seus funcionários com algumas condições. Uma delas seria a “abdicação voluntária” de benefícios trabalhistas ou mesmo de uma porcentagem do salário por parte dos funcionários. Assim, a abdicação voluntária faria sentido para o funcionário que optasse pelo trabalho remoto. Isso porque este gastaria menos tempo e dinheiro para ir até a empresa.

Confira, a seguir, o que mais disse o presidente do Santander durante a entrevista, e a repercussão de suas declarações. Continue lendo e confira.

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Confira o que disse o presidente do Santander

Com a declaração, Sergio Rial criou certa polêmica entre o mercado, uma vez que abdicar de direitos trabalhistas, ou mesmo de parte do salário, seria afirmar que o regime home office seria menos formalizado ou daria menos direitos ao trabalhador, o que não é verdade. Em sua declaração, o presidente do Santander disse que a justificativa para isso seria o fato de o funcionário poupar tempo e gastar menos.

Para ele, “se tudo isso te poupa tempo, você deixa de gastar com combustível, tua vida fica mais fácil até sob o ponto de vista econômico, por que não dividir algumas coisas dessas com a empresa? Por que não pode ser um voluntário com a abdicação de algum benefício, de algum salário? Desde que seja voluntário”. Ainda segundo o presidente do banco, o novo caminho para o home office no Santander está em análise, sendo construído em conjunto, por meio de diálogo entre todas as partes. Porém, todas as declarações de Rial foram muito controversas, e contrariadas pela assessoria de imprensa do banco.

Por meio de nota, a assessoria afirmou que qualquer redução na remuneração dos trabalhadores está fora de questão, mesmo que voluntária. O texto diz que “O Santander esclarece que, embora o sistema de home office a ser adotado pela organização esteja em definição, a hipótese de reduções na remuneração dos funcionários está absolutamente fora de questão neste contexto”.

Declaração foi considerada absurda

Para a presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Ivone Silva, a declaração de Rial foi absurda. Em nota, Silva questionou: “Quer dizer que o trabalhador reduz seus custos para a empresa, tendo de pagar sua internet, energia elétrica e toda a estrutura para trabalhar em casa e ainda tem de abrir mão de parte de seu salário e benefícios? A ganância dos bancos não tem limite”. De acordo com o presidente do Santander, mesmo com o enorme universo de funções dentro da indústria bancária, permitindo o home office, ainda há muito a aprender sobre o modelo, necessitando de uma discussão mais ampla para que se torne possível.

Para ele, é preciso diferenciar o que é estar ocupado e ser produtivo. Assim, não adianta trabalhar de um certo horário até um certo horário se não foi realizado nada de relevante para o cliente ou para o banco. Para ele, a esteira tática, nesse sentido, não seria sustentável. Por fim, o presidente também afirmou que está considerando a melhor forma de definir os índices de produtividade que façam sentido ao trabalho remoto.

Além disso, o presidente do Santander também afirmou pretende escolher em quais as áreas o home office pode ou não ser implementado. Por fim, Rial afirmou que o funcionário deve estar no escritório ao menos uma vez por semana, impedindo que o banco terceirize sua cultura, fazendo com que as pessoas permaneçam conectadas ao banco.

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