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Presidente pede que bancos reduzam juros do consignado do BPC

Bolsonaro pediu para que os bancos reduzam os juros do empréstimo consignado para beneficiários do BPC

Tempo estimado de leitura: 3 minutos

Na última segunda-feira (8), o presidente Jair Bolsonaro (PL) pediu para que os bancos reduzam os juros do empréstimo consignado para beneficiários do Benefício de Prestação Continuada (BPC). A declaração foi dada em um encontro com banqueiros realizado pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

Assim, a solicitação de Bolsonaro ocorreu após ele mesmo sancionar a lei que prevê o aumento da margem do crédito consignado para beneficiários do BPC e Auxílio Brasil. Contudo, a iniciativa não foi bem aceita pelos grandes bancos, pois temem que haja aumento do endividamento das famílias brasileiras.

“Faço apelo para vocês agora, vai entrar o pessoal do BPC no consignado. Isso é garantia, desconto em folha. Se puderem reduzir o máximo possível”, suplicou.

Pedidos de Bolsonaro

Em síntese, é previsto pelo texto a concessão de crédito no limite de 40% da renda dos beneficiários. Entretanto, dirigentes da Febraban e das instituições bancárias acreditam que a medida foi feita para alavancar a campanha de Bolsonaro, que tenta a reeleição.

Durante o encontro, Bolsonaro também relembrou seu pedido para que os supermercados diminuirem a margem de lucro sobre a cesta básica. Na ocasião, a inflação estava em seu maior patamar em cinco anos, o que impossibilitava o desenvolvimento econômico. 

Críticas de Bolsonaro à Febraban

Este foi o primeiro encontro entre Bolsonaro e banqueiros após críticas realizadas pelo presidente à carta escrita por membros da Universidade de São Paulo (USP) em apoio à democracia. Pois, a Febraban foi uma das instituições que assinaram o documento.

De acordo com Bolsonaro, a carta possui viés político e ratificou as críticas de Ciro Nogueira, ministro da Casa Civil, ao afirmar que banqueiros assinaram o texto “pois perderam R$ 40 bilhões com o Pix.

Dessa forma, Bolsonaro chamou o manifesto de “cartinha” e negou sua assinatura. Além de tecer críticas ao Supremo Tribunal Federal (STF), Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ao seu adversário, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

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