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Saiba mais sobre a proxalutamida, remédio em estudo contra a Covid-19

Remédio pode ser uma nova esperança na luta contra a covid-19.

Uma nova esperança de cura para a Covid-19 vem do Brasil. Estudos feitos pelo grupo hospitalar brasileiro Samel em parceria com a empresa californiana Applied Biology sugerem que o medicamento proxalutamida, usado para tratar alguns tipos de câncer, principalmente o de próstata e o de mama, seja eficaz no combate ao coronavírus em casos mais graves.

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O que é a proxalutamida?

A proxalutamida é uma droga que se relaciona com o hormônio testosterona. Apesar de promissor, é importante lembrar que o medicamento ainda está em fase de testes. Além disso, a droga não tem autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) como remédio para Covid-19.

O resultado dos testes atualmente são apenas para fins de divulgação. Ainda não há publicação em nenhuma revista científica e o resultado não foi revisado por outros pesquisadores que não fizeram parte do primeiro estudo, ou em formato pré-print (que antecede a revisão).

O artigo ainda está sendo redigido, de acordo com um dos autores do estudo, o dermatologista Carlos Waimber. O objetivo é publicar esse artigo na renomada revista científica NEJM (New England Journal of Medicine).

Carlos Waimber diz que a proxalutamida pode dar certo como remédio para Covid-19 porque pode influenciar o mecanismo de ação da enzima TMPRSS2, destruindo as proteínas. “Ao inativar essa enzima, a droga ‘corta’ as espículas do vírus, que é o que permite que ele entre nas células”.

Resultados do estudo que testou a proxalutamida no combate a Covid-19

De acordo com os resultados preliminares do teste, os pacientes tratados com o medicamento tem 92% menos chances de morrer.

Participaram do estudo

  • Pacientes hospitalizados por covid-19 de qualquer idade acima de 18 anos;
  • Que precisaram de oxigênio (obrigatoriamente);
  • Preferência para pacientes graves;
  • Baixa saturação de oxigênio (< 90%);
  • Pacientes sem disfunções importantes no fígado e nos rins;
  • Pessoas com 25% a 50% dos pulmões comprometidos pela Covid-19.

Participaram do estudo um grupo de 235 pacientes nos primeiros dias de internação. Destes, a proxalutamida conseguiu reduzir o tempo de hospitalização em 70% e o número de mortes em mais de 50%.

Além disso, quem recebeu a droga teve uma redução no tempo de intubação de mais de 70%. No total, 590 pacientes participaram do estudo, incluindo um grupo placebo, ou seja, que não recebeu o medicamento e não teve conhecimento disso.

Os pacientes que não receberam o possível remédio para Covid-19 (grupo placebo) tiveram uma taxa de mortalidade foi de 47,6%. No entanto, entre os que receberam a proxalutamida, apenas 3,7% vieram a óbito.

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Imagem: angellodeco / Shutterstock.com