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Quais são os riscos de investir em criptomoedas?

Investir em criptomoedas, como Bitcoin, pode trazer bons resultados, mas também tem riscos. Veja quais são os perigos desse investimento.

Se você já faz investimentos em renda fixa há algum tempo, talvez queira dar um passo além e começar a investir em produtos diferentes.

Como as criptomoedas, por exemplo, que podem trazer rendimentos incríveis; mas que também estão entre os investimentos de maior risco hoje no mercado.

Por sua natureza bastante volátil, as criptomoedas são um tipo de investimento que você deve fazer com muito cuidado. Afinal, investir em ativos como o Bitcoin pode trazer ótimos resultados, mas é preciso conhecer os riscos envolvidos.

Então, no texto, a seguir, você confere quais são os principais riscos de investir em criptomoedas, e se esse tipo de produto financeiro realmente combina com o seu perfil de investidor. Acompanhe!

Vale a pena investir em criptomoedas, como o Bitcoin?

Primeiramente, é preciso ressaltar que esse risco em relação ao investimento em criptomoedas é algo intrínseco ao produto.

Ou seja, não deve mudar tão cedo, pois não é possível medir os riscos de ativo para ativo. Não há garantias de que investir em bitcoins seja mais seguro do que investir em Ethereum, por exemplo.

Além disso, vale explicar que as movimentações das criptomoedas acontecem por meio de uma rede de computadores conectados à internet.

E por conta disso as moedas digitais são “descentralizadas”, não sendo controladas por uma instituição, como no caso do Real. É por isso que a sua variação é tão frequente, e seu valor muda bastante da noite para o dia.

Quais são os principais riscos desse investimento?

Portanto, o principal risco desse investimento, como você já deve ter percebido, é perder uma grande quantia de dinheiro da noite para o dia.

Por conta dessa variação rápida de preços, investir em criptomoedas é uma operação de altíssimo risco. Ainda mais arriscado do que investir na bolsa, podemos dizer.

Outro risco é a questão da regulamentação. Você já deve ter ouvido falar de países que fecharam operações de mineração de bitcoins, como a China, por exemplo.

Na Europa, o Banco Central Europeu também já se mostrou preocupado com a questão das criptomoedas, e na França outros tipos de regulamentação vêm ocorrendo.

Há ainda a questão do meio ambiente. Isso porque se utiliza uma quantidade considerável de energia para a mineração de bitcoins e outros ativos. E isso pode acabar não se tornando viável a longo prazo. O que torna o cenário ainda mais incerto.

Por fim, se você quer realmente investir em criptomoedas, a recomendação é: não invista mais do que 10% da sua carteira no ativo.

Ao menos em um primeiro momento. E, por fim, busque pesquisar sobre quais criptoativos investir, assim como a credibilidade da corretora escolhida.

Imagem: Chinnapong / shutterstock.com