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Qual a melhor forma de renegociar dívida do consignado do Auxílio Brasil?

Governo Federal estuda programa para atender famílias endividadas; saiba o que esperar da medida e o que deve mudar!

Pensando em atender os endividados do crédito consignado do Auxílio Brasil, o Governo Federal estuda aplicar um programa de renegociação. Essa deve ser a melhor maneira para quem tem dívidas de empréstimos no banco.

O programa, que deve se chamar Desenrola Brasil, trata-se de uma medida desenvolvida pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome. Essa é uma das primeiras medidas do governo Lula no plano prometido em campanha para combater a pobreza no país.

Como o programa deve funcionar

Após o governo anterior liberar o empréstimo bancário com o uso do Auxílio Brasil, milhares de famílias requisitaram o aporte e acabaram contraindo dívidas altíssimas.

Com isso, o Ministro de Desenvolvimento e Assistência Social, Wellington Dias, enxerga que o Desenrola Brasil pode ajudar essas pessoas.

Para o ministro, o plano do presidente é auxiliar milhões de famílias mais pobres com ajuda de várias alas do governo. Com isso, Wellington enxerga que a inadimplência pode ser combatida e que essas famílias podem tirar o nome do SERASA E SPC. Segundo o ministro:

“O presidente Lula, durante a campanha, já mostrou muita sensibilidade com os endividados. Ele ali já trabalhou o programa Desenrola Brasil. É uma proposta que agora é fruto de um acabamento por um grupo de trabalho, que envolve várias áreas do governo, e que tem por objetivo cuidar de cerca de 80 milhões de pessoas que estão endividadas, em situação de inadimplência”.

Para garantir o pleno funcionamento do Desenrola Brasil, o governo deve suspender esse tipo de empréstimo, fazendo com que o auxílio sirva para adquirir itens básicos às famílias com vulnerabilidade social.

Situação atual do consignado do Auxílio Brasil

Até o dia 1° de novembro de 2022, uma em cada seis famílias com acesso ao Auxílio Brasil havia solicitado o empréstimo consignado. Aquela altura, foi liberado um total de R$ 9,47 bilhões para os empréstimos.

A média do valor requisitado por família ficou na casa de R$ 2.718,24, o que corresponde quatro vezes o valor mensal do auxílio de R$ 600. Até o começo de novembro, o governo contabilizou, aproximadamente, 3,5 milhões de empréstimos realizados.

Imagem: rafapress / shutterstock.com