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Qual é o investimento mais seguro hoje?

Muitos brasileiros procuram por investimento seguro para guardar o seu dinheiro, com intenção de obter um bom retorno, sem riscos. Conheça!

Escolher o investimento mais seguro pode ser uma tarefa complicada. Isso porque, existem muitas opções no mercado, cada uma com suas vantagens e desvantagens. 

Além disso, nos últimos anos o mercado financeiro se tornou um pouco mais volátil. Nesse contexto, muitas pessoas ficaram ainda mais cautelosas sobre onde investir e obter retorno, com o menor risco possível.

Para facilitar sua vida, vamos apresentar as opções de investimentos mais seguras, para que você escolha aquela que melhor atenda às suas necessidades. Acompanhe!

O que torna um investimento seguro?

Muita gente se pergunta qual é o investimento mais seguro hoje em dia. O que você deve ter em mente é que um investimento pode ser classificado como seguro quando ele oferece um risco mínimo para o investidor. 

Além disso, para ser classificado como seguro, o investimento também precisa ter um emissor confiável. Em outras palavras, seu dinheiro deve ser guardado em local seguro ou, no mínimo, que ofereça uma garantia a mais de que você terá seu dinheiro de volta na hora que você precisar.

Nesse sentido, investir em produtos financeiros com a garantia do FGC (Fundo Garantidor de Crédito), por exemplo, pode ser uma boa opção para quem busca segurança.

Isso porque o FGC nada mais é do que uma instituição criada para proteger os depositantes e os investidores em caso de problemas com as instituições financeiras.

Neste artigo explicamos em detalhes o FGC!

Por exemplo, se você tem um investimento em um banco que quebra, o FGC pode garantir a devolução do dinheiro que você tinha até o limite de R$ 250 mil por CPF.

Sendo assim, o FGC é uma garantia que dá mais segurança pois protege o dinheiro dos depositantes e investidores em caso de problemas com a instituição financeira.

Títulos seguros

Outra opção classificada pelo mercado como segura são os títulos públicos. Eles são considerados os mais seguros do país porque são emitidos pelo Governo Federal, ou seja, pelo Estado brasileiro.

Esses títulos têm a chamada “garantia soberana”, o que significa que o risco de crédito é muito baixo, já que o Estado tem capacidade financeira e fiscal para honrar seus compromissos com os investidores.

Sendo assim, a garantia soberana é uma proteção dada pelo próprio Estado aos investidores que compram títulos públicos.

Como o governo é a instituição mais sólida e confiável do país, é muito difícil que ele não honre seus compromissos de pagar os juros e devolver o dinheiro investido nos títulos do Tesouro Direto.

Qual é o investimento mais seguro do mercado?

Atualmente, muitos brasileiros estão buscando investimentos seguros para seu dinheiro com a intenção de obter um bom retorno associado à segurança. 

No entanto, existem várias opções de investimentos disponíveis, cada uma com suas próprias características, riscos e potenciais retornos. É fundamental escolher o tipo de investimento que melhor se adequa às suas necessidades e objetivos financeiros.

Entre as opções de mais populares, podemos citar:

Tesouro Direto

Uma das opções mais seguras no mercado é investir em títulos públicos federais. Nesse tipo de investimento você empresta dinheiro para o Governo Federal e, em troca, recebe uma remuneração. 

Existem diversos tipos de títulos oferecidos no programa do Tesouro Direto, cada um com características e rentabilidades diferentes. Um dos mais populares é o Tesouro Selic, que tem como referência a taxa Selic — a taxa básica de juros da economia brasileira.

Além disso, esse título tem liquidez diária, ou seja, você pode resgatar o dinheiro a qualquer momento, sem perda de rentabilidade.

Como esses títulos contam com a garantia soberana, o risco de crédito é muito baixo. Isso quer dizer que as chances de o investidor não receber o dinheiro que emprestou são muito pequenas. 

Como ponto negativo, todos títulos do Tesouro Direto sofrem tributação de imposto de renda, que varia conforme o prazo do investimento. Seguindo a tabela regressiva, o imposto de renda varia em uma faixa entre 15% a 22,5%.

Vale lembrar, no entanto, que o IR incide apenas sobre a rentabilidade do investimento, ou seja, sobre a diferença entre o valor investido e o valor recebido no resgate ou vencimento do título.

CDB

Os Certificados de Depósito Bancário (CDBs) são outra opção de investimento de renda fixa bastante popular entre os investidores. Eles funcionam como um empréstimo que você faz para um banco em troca do recebimento de rentabilidade.

Existem várias modalidades de CDBs, com diferentes prazos, taxas de juros e formas de remuneração.

Mas, seja qual for a modalidade escolhida, todos os CDBs oferecem boa segurança aos investidores, pois são garantidos pelo FGC. Além disso, a rentabilidade pode ser bastante atrativa, dependendo do prazo e da forma de remuneração escolhida. 

No entanto, é importante ficar atento pois, assim como no Tesouro Direto, os rendimentos do CDB são tributados pelo imposto de renda.

Blocos de madeira com letras formando a sigla "CDB" e moedas espalhadas ao redor
Imagem: rafastockbr / shutterstock

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LCI/LCA

As LCI e LCA são siglas que significam Letra de Crédito Imobiliário e Letra de Crédito do Agronegócio, respectivamente. Esses são títulos emitidos por bancos com o objetivo de financiar o setor imobiliário e o agronegócio, respectivamente.

Uma das principais características desses títulos é a segurança que eles oferecem ao investidor. Assim como os CDBs, as LCI/LCA também são garantidas pelo FGC.

O grande diferencial desse tipo de investimento é que eles oferecem isenção de imposto de renda para pessoas físicas. O que os torna uma opção interessante para quem busca investimentos de renda fixa sem tributação.

Apesar disso, é importante destacar que a liquidez desses títulos pode ser menor em comparação a outros investimentos de renda fixa, pois muitas vezes é necessário aguardar o vencimento do título para resgatar o investimento.

Poupança

Por fim, temos a caderneta de poupança, que é uma opção interessante para quem está começando, pois a segurança é garantida pela própria instituição financeira. Além disso, você não precisa pagar imposto de renda.

Vale frisar, entretanto, que no quesito rentabilidade ela está longe de se mostrar vantajosa. Isso porque, pela regra atual, o juros da poupança oferece um retorno mensal de 0,5% mais a taxa referencial (TR).

Sendo assim, o rendimento da poupança é muito baixo quando comparado a outras opções de investimento disponíveis no mercado, o que torna a poupança pouco atrativa em termos de rentabilidade.

Além disso, ela não é vantajosa em termos de liquidez imediata. Isso ocorre porque na poupança, o resgate do dinheiro investido só pode ser feito após o aniversário da conta, ou seja, após completar um mês da data do depósito. 

Portanto, apesar de oferecer segurança, a poupança pode não ser a melhor opção para quem busca investimentos com liquidez imediata e rentabilidade mais atrativa. 

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Investimento seguro: a diversificação é a chave

Mesmo com diversas opções de investimentos seguros, o que vai trazer sucesso para os seus investimentos é a diversificação. A diversificação é uma estratégia que consiste em distribuir os seus investimentos em diferentes ativos, a fim de reduzir os riscos e aumentar as chances de obter um retorno mais equilibrado.

Por exemplo, se você colocar todo o seu dinheiro em apenas um tipo de investimento, como um CDB, você estará exposto a riscos específicos desse investimento. Nesse cenário, se o banco vier a decretar falência, todo o seu investimento poderia ser prejudicado.

Por outro lado, se você diversificar seus investimentos em diferentes ativos, como títulos do Tesouro Direto, CDBs, entre outros, você estará reduzindo a exposição aos riscos específicos de cada investimento. Ao mesmo tempo, está aumentando a chance de obter um retorno mais consistente no longo prazo.

Vale ressaltar que a diversificação não é uma garantia de lucro, mas uma estratégia para reduzir riscos e aumentar as chances de sucesso em seus investimentos.

Por isso, é importante avaliar cuidadosamente cada investimento antes de tomar uma decisão e manter sempre um equilíbrio entre segurança e rentabilidade.

Imagem: Jair Ferreira Belafacce/ shutterstock.com