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Após queda do Nubank, Itaú volta a ser o banco mais valioso da América Latina

Na última sexta-feira (14), o valor de mercado do Nubank finalizou o dia em queda. Assim, a fintech fechou o dia avaliada em US$ 37,4 bilhões, perdendo o posto de banco mais valioso da América Latina para o Itaú, que no mesmo dia fechou sendo avaliado em US$ 39,5 bilhões.

Em dezembro, na estreia na bolsa de valores, o Nubank foi avaliado em US$ 42 bilhões. A queda foi impulsionada sobretudo pela expectativa de um aumento dos juros mais intenso nos Estados Unidos, que afetou novas empresas.

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Na primeira quinzena do ano, as ações da Nubank caíram em torno de 13,4%. Em contrapartida, os papéis do Itaú seguiram em alta de 13,3% no mesmo período. As ações do Bradesco, por sua vez, também mantiveram alta de 10,2%.

Outras empresas do mesmo ramo que a Nubank, como fintechs e empresas de tecnologia em pagamentos nos EUA, também registraram queda; veja:

  •  A corretora digital Robinhood desvalorizou 15%;
  • A Toast perdeu 25%;
  • E a Affirm teve queda de 31%.

Motivos que afetaram o Nubank

Sendo assim, podemos observar que o movimento é generalizado. Os números das empresas de tecnologia em pagamentos tiveram queda média na Nasdaq de 5%, enquanto que os bancos seguem em alta. De março a dezembro do ano passado, o setor bancário passou por três altas consecutivas.

As perspectivas econômicas nos EUA sugerem que os juros que atualmente estão zerados cheguem de 2% a 2,5%, potencializando os custos de capital para as empresas. E as empresas de tecnologia, incluindo o Nubank, são as que mais precisam de dinheiro.

Todavia, a economista para Estados Unidos do Citi, Veronica Clark, analisa que o discurso do Fed (o banco central dos EUA) passou a ficar mais contracionista, na medida em que a inflação americana não dá trégua. Se antes o banco previa a primeira alta de juros nos EUA em junho, agora vê o aumento ocorrendo em março. 

Clark não descarta que ocorra um aumento mais intenso neste começo de 2022, de 0,50 ponto percentual. Esse movimento tende a reduzir a liquidez (disponibilidade de dinheiro) no mercado financeiro.

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Imagem: rafapress / Shutterstock.com