R$ 5,3 bilhões em prêmios da loteria foram esquecidos; quem ficou com o dinheiro?
Para onde vai? Descubra agora o curioso destino de bilhões de reais em prêmios esquecidos da Loteria Federal!
Entre 2013 e 2023, uma soma impressionante de R$ 5,3 bilhões em prêmios esquecidos da Loteria Federal não foi retirada pelos ganhadores e prescreveu. Então, surge a questão intrigante: o que acontece com essa riqueza não resgatada?
A resposta pode surpreendê-lo: esse dinheiro vai para o Tesouro Nacional, que o redireciona para o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).
De maneira mais clara, essa bolada inacessível por seus legítimos “donos” se transforma em investimento para a educação do país. A Caixa Econômica Federal liberou esses dados, que foram devidamente analisados e ajustados pela inflação de novembro de 2023. Entenda mais a seguir!
Prêmios da loteria esquecidos: afinal, o que acontece com eles?
Segundo informações fornecidas pela Caixa, a regra para todas as modalidades de loteria é a mesma: o prêmio prescreve, ou seja, fica indisponível para retirada, se não houver resgate no prazo de 90 dias após a data do sorteio. Sem dono, o dinheiro do prêmio vai para o Fies.
Mas, afinal, todo o dinheiro não resgatado vai para o Fies? Apesar de todas as tentativas de acesso aos detalhes de prêmios prescritos ao longo dos últimos anos, não é possível ter uma resposta exata.
Procurado pelo portal Terra, o MEC se limitou a informar que as questões relativas à programação financeira e orçamentária do Poder Executivo Federal são de competência do Ministério da Fazenda.
Demais destinos dos prêmios
Além da parte redirecionada ao Fies, fortalecendo a educação no país, a Caixa Econômica Federal promove ações sociais utilizando o dinheiro de prêmios de loteria esquecidos.
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A saber, a legislação atual permite que a renda líquida de um concurso da Loteca por ano vá para a Federação Nacional das Associações Pestalozzi (Fenapestalozzi), a Cruz Vermelha e a Federação Nacional das Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais (Fenapaes).
Imagem: Marcelo Camargo / Agência Brasil
