Reajuste: entregadores do iFood vão começar a ganhar R$ 3 mil por mês por 8h ao dia
O iFood é mais uma das empresas que adotaram medidas para amenizar os efeitos da alta dos combustíveis e da inflação. Portanto, o plano do aplicativo é aumentar o preço mínimo da rota dos entregadores junto do ganho sobre quilometragem rodada em entregas.
Com a mudança, que passa a valer a partir de 2 de abril, os valores mínimos da rota de entrega passarão de R$ 5,31 para R$ 6.
Já em relação a taxa sobre quilômetro, o aumento deverá ser de 50%, subindo de R$ 1 para R$ 1,50. Dessa forma, o entregador do iFood que percorrer, por exemplo, 10km em serviço, receberá em torno de R$ 15.
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Como os entregadores do iFood vão começar a faturar R$ 3 mil por mês?
Segundo o iFood, o entregador que cumprir uma carga horária de trabalho de 8 horas por dia, aproximadamente 169 horas por mês, deve passar a faturar R$ 3 mil.
Esse novo valor fará com que um autônomo tenha um ganho líquido maior do que um salário mínimo atual e 33% superior ao teto dos motofretistas (conhecidos popularmente como motoboys).
Quanto ganha os entregadores do iFood em 2022?
Cerca de 80% dos entregadores do iFood, até o momento, ganham em média R$ 1.300 no mês. Esse valor é levando em conta os descontos e gastos necessários para rodar com a motocicleta. As gorjetas, que são livres, também entram para o faturamento.
Como ser um entregador do iFood?
Para ser um entregador do iFood, é preciso realizar um cadastro no aplicativo para Entregadores, que está disponível somente para Android.
Dentro do aplicativo, a pessoa deverá realizar um cadastro, informando dados pessoais, tipo de veículo que possui e qual região quer entregar. Além disso, é necessário enviar fotos dos documentos.
Não existe um prazo exato para que os documentos encaminhados sejam aprovados, mas o iFood costuma responder em 5 dias.
Uber vai ajudar motoristas em R$ 100 milhões para custo de combustível
No dia 11 de março, a Uber divulgou um pacote de iniciativas direcionadas a motoristas parceiros da plataforma. O objetivo é amenizar os custos adicionais ocasionados pelo aumento nos preços dos combustíveis.
O investimento, que chega a R$100 milhões, envolverá algumas medidas, como aumento nos ganhos, redução de custos e uma alta temporária no preço das viagens.
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Imagem: Leonidas Santana / Shutterstock.com
