Salário mínimo ideal segue em trajetória de queda; veja o novo valor
O salário mínimo ideal para o mês de outubro acaba de ser divulgado pelo Dieese, com redução na comparação mensal e anual. Confira!
Segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o salário mínimo ideal para o mês de outubro foi de R$ 6.210,11. A pesquisa mensal considera o valor necessário para adquirir os itens de necessidades básicas das famílias brasileiras.
Sendo assim, cabe ressaltar que o atual piso nacional para 2023 segue sendo R$ 1.320. Ou seja, bem abaixo do valor considerado pelo departamento. No entanto, ao considerar o histórico da pesquisa, é possível observar uma melhora nesse sentido, sendo o valor de outubro o menor do ano.
Para se ter ideia, em janeiro de 2023, quando o salário mínimo ainda era de R$ 1.302, o Dieese apontava como valor ideal R$ 6.641,58, uma diferença mais significativa que a atual. Além disso, desde o mês de abril, a quantia indicada segue em trajetória de queda.
Salário mínimo ideal em 2023
Com base nos dados das pesquisas mensais, os salários mínimos ideais ao longo deste ano foram os seguintes:
- Janeiro: R$ 6.641,58;
- Fevereiro: R$ 6.547,58;
- Março: R$ 6.571,52;
- Abril: R$ 6.676,11;
- Maio: R$ 6.652,09;
- Junho: R$ 6.578,41;
- Julho: R$ 6.528,93;
- Agosto: R$ 6.389,72;
- Setembro: R$ 6.280,93;
- Outubro: R$ 6.210,11.
Como é possível observar, o maior valor foi registrado no mês de abril deste ano, quando o piso nacional ainda era de R$ 1.302. O salário passou para R$ 1.320, patamar atual, a partir de maio, após mudança implementada pelo Governo Federal.
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Queda no valor necessário
Em setembro deste ano, o salário mínimo ideal correspondia a 4,76 vezes o piso nacional. Já no último mês, com a redução do valor, a quantia equivalia a 4,70 vezes o mínimo. Na comparação anual, ou seja, em outubro de 2022, esta relação era de 5,33 vezes.
Por fim, é importante reforçar que o Dieese leva em consideração as determinações presentes na Constituição para a definição do salário dos brasileiros. O documento afirma que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e da família dele, com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência.
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