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Agravamento da pandemia faz com que Santander mande pessoal de volta ao Home office

Banco ainda enxerga trabalho remoto como prejudicial à instituição.

Com o agravamento da pandemia, muitas empresas que tinham desconsideraram o home office voltaram a pedir que seus funcionários trabalhem de casa. É o caso do Santander, que há menos de um mês tinha cerca de 65% de seus trabalhadores administrativos de volta aos escritórios, diferente de bancos como Bradesco e Itaú, que seguiam em regime quase 100% remoto.

Porém, devido à pressão dos funcionários e das autoridades de saúde, que tentam intervir na pandemia descontrolada de Covid, a unidade brasileira do Santander está mandando mais empregados trabalharem em casa. “O grande drama é que todos os hospitais estão lotados, os bancos estão mandando os empregados para casa”, explicou a presidente do sindicato dos bancários de São Paulo, Ivone Silva.

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Agravamento da pandemia faz com que Santander mande pessoal de volta ao Home office

Depois de diversos debates, o banco reduziu o número de funcionários nos escritórios para 30%. Na última quarta-feira, o Santander disse num comunicado ao sindicato que reduzirá ainda mais o tamanho das equipes que trabalham em sua sede em São Paulo. Porém, não informou exatamente o tamanho dessa redução.

Entretanto, o Santander Brasil não quis comentar a afirmação de que a mudança só ocorreu por pressão do sindicato. Em comunicado aos funcionários, disse que a decisão de esvaziar os prédios se deve ao recrudescimento da pandemia, e foi tomada pelo banco. Na Espanha, uma terceira onda de Covid também forçou a sede a mandar os trabalhadores de volta para casa.

Para o banco, home office não representa uma boa alternativa

Por fim, o Santander garantiu que os funcionários que continuam trabalhando presencialmente são testados para Covid duas vezes por semana. Eles também mantêm estações de trabalho distantes umas das outras. Já a longo prazo, o trabalho remoto não deve ser a norma. Assim que for possível, o Santander espera ter apenas de 15% a 30% de seus 3.800 funcionários trabalhando remotamente, desde que a pandemia esteja controlada.

Para a instituição, a presença física ainda é importante, especialmente para a área de banco de investimento, mentoria de funcionários mais jovens pelos executivos e disseminação da cultura do banco. Até o momento, o trabalho remoto tem oferecido bastante resistência. De acordo com o presidente-executivo do Santander Brasil, Sergio Rial, o trabalho remoto não deve ser vista como uma grande revolução, e pode dificultar alguns processos internos.

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Imagem: jax10289/shutterstock.com