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Selic é a menor da história, mas cheque especial ainda é o mais caro!

A taxa básica de juros da economia brasileira, a Selic, vem sofrendo constantes cortes pelo Copom (Comitê de Política Monetária). Isso é bom para quem deseja consumir, pedir um empréstimo, fazer um financiamento. Porém, quem recorre ao cheque especial do banco para pagar as contas não está tendo benefícios. Segundo o Banco Central, a taxa para esse serviço foi, na média de setembro, de 307% ao ano.

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Na Caixa Econômica Federal, o juro do cheque especial é de 4,99% ao mês. Representa a melhor taxa para esse tipo de serviço no Brasil. Antes, os juros do cheque especial na Caixa variavam entre 8% e 13% mensais.

Esse juro de 4,99% mensais valem para correntistas que têm relacionamento com a Caixa, ou seja, que possuem cartão de crédito, cesta de serviços e também recebem salário no banco do governo. Vai valer a partir de 1° de dezembro de 2019.

Cheque especial segue sendo opção cara

Apesar da redução nos juros, pedir o cheque especial é mais caro do que optar por outras soluções de crédito não consignado. Enquanto a taxa do cheque especial na Caixa é de 79,3% ao ano, os juros médios dos outros tipos de crédito são de 45,3%

Para quem busca o cheque especial em outros bancos, a taxa é ainda maior. Em setembro de 2019, os juros médios dos outros bancos foram de 307% ao ano.

Uma das justificativas para os juros altos do cheque especial é a questão do risco, pois há chance de quem pede esse crédito acabar não pagando a dívida. Uma solução possível é que os bancos comecem a usar o Cadastro Positivo, para isso, por exemplo.

Sabendo melhor sobre o cliente antes de lhe conceder o cheque especial, o banco pode conceder taxas melhores e não fazer bons pagadora pagarem juros tão altos.

Como funciona o cheque especial

É um tipo de crédito pré aprovado que o banco deixa disponível na conta dos clientes. Quando a pessoa saca mais do que tem na conta, usando esse limite, essa dívida é cobrada já no próximo pagamento que entra na conta.

O cheque especial é muito utilizado no Brasil devido à sua praticidade. Não é preciso fazer a solicitação de empréstimo nem mostrar comprovações de renda, basta ter a conta corrente ativa. Porém, o lado ruim desse crédito fácil são os altos juros.

Há pessoas que consideram o cheque especial quase uma parte do salário. Esse comportamento é um perigo pois resulta em altas dívidas, que podem criar o efeito de bola de neve. Isso causa dificuldades para que a pessoa possa pedir crédito futuramente, fazer financiamentos e até conseguir trabalhos, no caso de não conseguir pagar e ficar com o nome sujo.

Tipos de crédito pessoal oferecidos pelos bancos

Além do cheque especial, existem várias soluções de crédito pessoal no mercado financeiro brasileiro. Uma delas é o cartão de crédito por exemplo. O limite porém, é estabelecido pela empresa que fornece o cartão, a partir de uma análise do CPF da pessoa. No caso de atraso, porém, o juro é mais alto que o cheque especial.

Outra opção é o crédito consignado. O juro costuma ser mais baixo e o valor da parcela é descontado direto da folha de pagamento. A parcela não pode ultrapassar 30% do salário. Tem juro menor por representar menor risco para o banco.

Ainda existem aquelas opções mais específicas, como crédito para estudar, comprar um carro, uma casa ou fazer uma reforma. Têm condições diferenciadas e devem ser avaliados em cada banco.

Baixa dos juros na economia brasileira

A taxa Selic, que é usada como base para diversas coisas na economia do Brasil, está em seu período mais baixo da história: 5%. Isso significa que quem pede dinheiro emprestado está pagando menos por isso. Para se ter uma noção, em 1999 essa taxa passou de 40%.

Porém, quem faz investimentos está tendo menos retorno com isso, no caso das opções de renda fixa. Tesouro direto e CDBs por exemplo, se tornam menos atrativos para os investidores. Ganham destaque nesse cenário as ações, por exemplo, que não estão atreladas às taxa Selic.

Fatores que fazem a taxa de juros ser baixa são a menor propensão para o consumo, o envelhecimento da população, a maior competição no mercado, etc. O alto desemprego também influencia na estagnação da economia que leva aos juros baixos.

Há a possibilidade desses juros voltarem a subir em 2020. Quem deseja fazer um financiamento ou empréstimo precisa, então, se antecipar a essa alta e procurar soluções baratas de crédito, fugindo de ciladas como pode ser o cheque especial. É preciso avaliar cada solução oferecida pelo banco, pois nem sempre as instituições financeiras diminuem sua cobrança de juros após os cortes na taxa Selic.

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