Servidores do BC suspendem greve até maio
Representantes dos servidores do Banco Central (BC) anunciaram ontem (19) que a categoria decidiu suspender a greve geral até o início do mês de maio. Eles informaram, no entanto, que as paralisações parciais diárias e a operação padrão ainda continuarão sendo realizadas.
Caso o governo não apresente uma melhor proposta salarial até o dia 2 de maio, os servidores devem retomar a greve a partir do dia seguinte. A categoria tem pressionado o Governo Federal a atender suas reivindicações desde o mês de março.
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Governo ofereceu reajuste salarial de 5% para os servidores
No dia 11 de abril, o Governo Federal decidiu dar um reajuste de 5% a todos os servidores do Executivo. Do ponto de vista dos técnicos e analistas do Banco Central (BC), o aumento é insuficiente.
Os representantes dos servidores falam que o presidente do BC, Roberto Campos Neto, teria oficialmente apresentado a proposta de aumento de 5% em uma reunião que ocorreu na última segunda-feira (18).
Diante da reação negativa da categoria, Campos Neto se comprometeu a tentar uma proposta melhor junto à Casa Civil. A previsão é que o presidente do BC se reúna com o ministro Ciro Nogueira ainda neste mês de abril.
Vale lembrar que representantes dos servidores do Tesouro Nacional, do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), da Controladoria-Geral da União (CGU) e da Receita Federal também não ficaram satisfeitos com a proposta de reajuste de 5%.
Servidores do BC sugerem aumento salarial de 27%
Como contraposta, a categoria sugeriu que o aumento salarial de 27% seja concedido somente a partir de julho. Inicialmente, os servidores do BC solicitaram que o reajuste entrasse em vigor ainda no primeiro semestre de 2022.
Em meio à paralisação, o BC tem adiado a divulgação do Boletim Focus, que reúne projeções do mercado financeiro para a economia do país.
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Imagem: rafastockbr / Shutterstock.com