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Starbucks fora do Brasil? Empresa recebe nova ordem de despejo

Starbucks recebeu uma nova ordem de despejo, a segunda em uma semana, por falta de pagamento de aluguéis. Saiba mais!

A Starbucks recebeu uma nova ordem de despejo, a segunda em uma semana. Desta vez, a conhecida cafeteria terá que fechar as portas de uma de suas lojas no Minas Shopping, localizado no bairro União, na capital mineira, no prazo de 15 dias. A decisão decorre da falta de pagamento dos aluguéis.

A determinação, divulgada na terça-feira (28), veio do juiz Cassio Azevedo Fontenelle, da 27ª Vara Cível, que sinalizou uma dívida da marca no valor de R$ 109.804,49. A Starbucks, além de ter que se retirar do local, deverá arcar com os aluguéis atrasados, multas, honorários advocatícios, juros e penalidades contratuais.

Outra ordem de despejo contra a Starbucks

Há poucos dias, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) já havia aprovado outra ordem de despejo contra a Starbucks. Dessa forma, a loja recebeu o prazo de de 15 dias para desocupar o imóvel alugado no Boulevard Shopping, que fica na região Leste de BH. O motivo: falta de pagamento de três aluguéis.

O juiz Eduardo Veloso Lago, da 25ª Vara Cível da região, deu cinco dias para que a cafeteria pagasse o débito. Ele, contudo, não designou uma audiência de conciliação, mas ambas as partes envolvidas podem recorrer à mediação.

fachada de uma loja da Starbucks
Imagem: Artography / Shutterstock.com

Dívida de R$ 1,8 bilhão

A SouthRock, que administra a Starbucks no Brasil, confirmou o protocolo de um pedido de recuperação judicial. A solicitação foi feita pelo escritório Thomaz Bastos, Waisberg, Kurzweil Advogados na 1º Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo. A dívida declarada é de R$ 1,8 bilhão.

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A empresa justificou o pedido baseado em alguns fatores tais como: baixa confiança por parte dos consumidores, instabilidade e volatilidade da taxa de juros e variações cambiais frequentes, que, segundo a companhia, interferem na estabilidade do mercado e impacta o empreendedor. Citou-se ainda a crise decorrida da pandemia da Covid-19.

Imagem: Grand Warszawski / Shutterstock.com