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Starbucks usava força de trabalho escravo na sua produção? Entenda a polêmica envolvendo a empresa

A rede de cafeterias Starbucks vem sendo centro de polêmica envolvendo força de trabalho escravo. Siga a leitura para saber mais.

A rede de cafeterias Starbucks vem sendo centro de uma polêmica envolvendo força de trabalho escravo. Segundo as informações divulgadas, a companhia não é capaz de confirmar que seus produtos não sejam fruto de trabalho infantil ou análogo à escravidão.

A empresa, que possui mais de 35 mil pontos de venda em 83 países, não pôde assegurar que seu café está livre da produção associada às graves infrações trabalhistas. Continue a leitura para saber mais sobre a situação.

Rede de cafeterias Starbucks é acusada de envolvimento o com trabalho análogo à escravidão

Letreiro de uma das lojas Starbucks.
Imagem: Grand Warszawski / Shutterstock.com

Baixos salários, alojamentos inadequados, comida fria para os safristas, insegurança laboral, trabalho infantil e análogo à escravidão, todas essas são as acusações que cercam a polêmica envolvendo a produção do café da Starbucks.

As informações reveladas no relatório “Por trás do café da Starbucks” publicado pela Repórter Brasil, apontam que, ao todo, quatro propriedades enfrentaram tais acusações enquanto ainda forneciam produtos para a empresa estadunidense. Ainda conforme o material jornalístico, as irregularidades do ramo não se limitam à Starbucks, sendo uma situação recorrente.

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Por exemplo, em 2022, o cultivo do café foi um dos setores que mais esteve envolvido em denúncias de exploração de trabalhadores no Brasil. Os dados apontam que 39 propriedades foram fiscalizadas e 159 trabalhadores foram resgatados devido às condições de trabalho análogas à escravidão.

Saiba mais sobre a situação

Uma das fazendas participantes da cadeia de produção da Starbucks é a Mesas, localizada em Campos Altos (MG). Em agosto de 2022, 17 trabalhadores foram resgatados na propriedade.

Sobre essa fazenda de café envolvida no escândalo de trabalho análogo à escravidão, a Starbucks destacou que se trata de uma empresa certificada e não deu maiores informações sobre uma possível suspensão do envolvimento com a produtora.

“Nossos registros não mostram queixas trabalhistas ativas, litígios ou reclamações contra Guilherme de Oliveira Lemos (quem administra a companhia)”, disse a rede de cafeterias.

Imagem: Grand Warszawski / Shutterstock.com