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Sucesso do passado, crediário da Casas Bahia registra crescimento lento em 2023

Entenda aqui a história do crediário das Casas Bahia e veja os resultados dessa carteira de crédito no terceiro trimestre de 2023!

A trajetória do crediário próprio no Brasil confunde-se com a história do varejo, sendo Samuel Klein, fundador da Casas Bahia, o pioneiro na modalidade de compra e venda. Portanto, reconhecendo a necessidade de conceder crédito à população de baixa renda, Klein alavancou a empresa com o carnê.

Foi assim que a empresa atingiu mais de 30 milhões de clientes ativos, e um faturamento que ultrapassou R$ 13 bilhões em 2009. No entanto, dados do terceiro trimestre de 2023 indicam um crescimento mais lento do crediário das Casas Bahia. Portanto, siga a leitura para compreender mais sobre essa modalidade de crédito e veja seus resultados!

Crediário das Casas Bahia

A carteira ativa de crédito das Casas Bahia, representando clientes com atraso até 180 dias, atingiu R$ 5,3 bilhões, ligeiramente inferior aos R$ 5,4 bilhões do primeiro trimestre. Além disso, apresentou R$ 5,3 bilhões no segundo trimestre, mostrando que não houve crescimento para o 3T2023.

Tela de celular exibindo aplicativo Casas Bahia.
Imagem: rafapress / shutterstock.com

Contudo, o crediário continua a ser uma alavanca importante para as vendas das Casas Bahia, segundo o CEO Renato Franklin. O serviço é um incremento de rentabilidade da empresa e promoção da recorrência, com metade dos clientes realizando uma nova compra após a quitação anterior.

A Casas Bahia, detentora dessa oferta financeira há mais de 60 anos, mantém indicadores de inadimplência saudáveis. Assim, são evidenciados pela manutenção do provisionamento em R$ 601 milhões, representando 11,4% em relação à carteira, uma estabilidade trimestral e uma redução de 0,3 ponto percentual em relação ao ano anterior.

Estabilidade da carteira ativa

Apesar da perda líquida trimestral de R$ 249 milhões, equivalente a 4,7% da carteira, a empresa registrou uma queda de 0,2 ponto percentual em relação ao trimestre anterior, e 1,1 ponto percentual comparado ao mesmo período de 2022.

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Ademais, embora apresente um crescimento lento, o crediário permanece estável em R$ 5,3 bilhões. Isso considera a antecipação do recebível com um banco parceiro, imposta pelo Banco Central, limitando o crescimento da carteira.

Por fim, segundo o CEO, a empresa planeja migrar do modelo tradicional de CDCI para o modelo de FIDC. Dessa maneira, busca acessar novos bolsos e expandir a carteira, mantendo controle sobre a inadimplência e a rentabilidade do produto.

Imagem: Orlando Neto / Shutterstock.com