Tesouro direto: taxas sobem e títulos prefixados pagam mais de 11% a.a.
Às 17h desta quinta-feira (09), a Secretaria do Tesouro Nacional encerrou as negociações sobre o Tesouro Direto. Em suma, ocorreram 3 paralizações hoje. A suspensão se deu por conta do aumento da volatilidade dos preços e das taxas dos títulos públicos. Dessa forma, os investidores só podem comprar e vender papéis, tais como o Tesouro Selic. Confira abaixo, os valores.
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Tesouro direto: taxas sobem e títulos prefixados pagam mais de 11% a.a.
O encerramento das negociações do Tesouro Direto ocorreu pois havia uma oscilação importante nos preços e nas taxas dos papéis. Sendo assim, a Secretaria do Tesouro Nacional busca evitar que o investidor feche transações que não equivalem, de forma correta, às condições do mercado de títulos públicos.
Em suma, a maior oscilação de preços e taxas ocorre por conta do avanço acima do esperado para a inflação oficial. Além disso, os bloqueios dos caminhoneiros pelo Brasil também influenciam. Assim como, a nota do presidente Jair Bolsonaro, em tom pacificador, e de defesa da democracia e das instituições nesta tarde.
Antes da suspensão, o juro pago pelo título com vencimento em 2031 aumentou de 11,16% para 11,29%. Este foi o maior prêmio já pago pelo Tesouro Direto, que iniciou suas negociações em fevereiro de 2020. A título de comparação, na última quarta-feira (08), o mesmo papel dava um retorno de 11,05%.
Por fim, entre os papéis associados à inflação, o juro real ofertado pelo Tesouro IPCA+, com o vencimento em 2055, e pagamento de juros semestrais, cresceu de 4,99% para 5,06%. Um dia antes, ele estava em 4,90%. Assim, esse título volta a se aproximar do patamar visto no início da crise do coronavírus no Brasil. Naquele período (março de 2020), o papel ofertava um retorno de 5,17%.
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Imagem: Brenda Rocha – Blossom / shutterstock.com
