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URGENTE! Valor extra do Bolsa Família não será pago por enquanto

Valor adicional de R$ 150 do Bolsa Família não deve ser pago no mês de janeiro e ainda depende de ações do novo governo. Entenda!

Uma das promessas de campanha do novo presidente Lula (PT) foi a manutenção do Bolsa Família em R$ 600, com pagamento adicional de R$ 150 para determinadas famílias.

O valor do programa social foi assegurado por meio da aprovação da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) da Transição e por uma das primeiras ações do chefe do Executivo após sua posse. O valor extra, no entanto, não deve ser imediato.

Isso porque, para que o benefício seja viabilizado, o novo governo depende de uma Medida Provisória de reestruturação do Bolsa Família e de uma atualização do Cadastro Único, para retirar da folha de pagamento as famílias que recebem indevidamente. Esse processo demandará um certo tempo: cerca de 60 dias.

Valor extra de R$ 150 

O valor extra do Bolsa Família, como citado anteriormente, foi uma das propostas de campanha do então candidato Lula. O objetivo era oferecer o adicional para as famílias com crianças de até 6 anos, no valor de R$ 150 para cada integrante nessa condição. Ou seja, o valor seria para cada criança. 

Medida Provisória do Bolsa Família 

Agora que os R$ 600 já estão garantidos para as famílias beneficiárias no mês de janeiro, o governo precisará editar uma MP para reestruturar o Cadastro Único, base de dados para os programas sociais. 

Um dos objetivos é trazer de volta as condicionalidades ao programa, como a vacinação infantil e os exames médicos por parte das gestantes. A equipe também chegou a falar sobre a frequência escolar. 

Assim que a MP estiver concluída, com o Cadastro Único atualizado e o programa reajustado, os pagamentos dos adicionais serão possíveis. 

Segundo o ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias (PT), a prioridade é buscar os brasileiros que precisam do auxílio mensal, mas não recebem atualmente, e retirar aqueles que contam com os depósitos mensais de forma indevida. 

Os dados do Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) devem ser utilizados como base para a atualização da plataforma cadastral.

Imagem: rafapress/shutterstock.com