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Violência financeira: o que fazer e a quem procurar após ser vítima

Acha que está sendo vítima de violência financeira ou conhece alguém que é alvo desse tipo de crime? Saiba o que fazer nessa situação.

Percebeu que está sendo vítima de violência financeira ou acha que conhece alguém que sofre com esse tipo de crime? Está na hora de agir. É sobre isso que fala o economista, consultor financeiro e palestrante, Francisco Rodrigues.

Vistos como alvo fácil para esses abusadores, a população de idade avançada muitas vezes nem reconhece a violência financeira sofrida. Em conversa com o Seu Crédito Digital, o especialista, que faz palestras sobre violência financeira contra os idosos, conta o que fazer nesses casos.

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mão abrindo carteira e encontrando apenas uma moeda
Imagem: woff/ Shutterstock.com

“As formas mais comuns de abusos financeiros contra os idosos são pegar as coisas do idoso sem permissão, usar o cartão de crédito sem permissão, usar documentos desses idosos para receber aposentadoria e benefícios, pegar dinheiro para compras e não devolver o troco”, cita Francisco Rodrigues.

Enquanto as pessoas de idade avançada são as principais vítimas, e seus familiares os principais responsáveis pelos crimes de violência financeira, a ação, na maioria das vezes, fica restrita à visão do âmbito familiar, dificultando a identificação. 

“Às vezes o idoso não pede ajuda por não querer ver o parente ou o filho ser processado, ou preso. Em boa parte das vezes, ou na maioria das vezes, eles preferem continuar sofrendo o abuso financeiro do que denunciar. E isso é muito grave”, explica o economista.

Saiba como denunciar 

Francisco alerta sobre o tema, destacando a importância da denúncia. Segundo ele, a vítima da violência financeira pode buscar apoio na Polícia Militar de sua cidade. O especialista destaca a existência de um departamento próprio para cuidar dos casos de violência contra idosos.

“A polícia não vai necessariamente para prender alguém. Ela vai conversar”, afirma o consultor. Além disso, ele afirma existir a procura pela consultoria por parte das vítimas, que buscam apoio na denúncia e temem algum tipo de perseguição.

Por fim, Francisco explica que as denúncias podem ser feitas pela própria vítima, família ou por terceiros, sendo possível procurar os tribunais, a delegacia do idoso ou mesmo assistentes sociais, através do CRAS mais próximo. As denúncias ocorrem também na Secretaria de Direitos Humanos, pelo Disque 100, ou no Conselho do Idoso, que vai fazer o encaminhamento na delegacia ou central judicial do estado ou da cidade.

Imagem: woff/ Shutterstock.com