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Benefício de R$ 600 liberado para mulheres que sofrem violência doméstica; veja como receber

ESTE grupo de vítimas de violência doméstica poderá receber um benefício de R$ 600 do governo, além de outras ajudas; confira.

Os casos de violência doméstica sofridos pelas mulheres, no país, seguem causando preocupações. É de consenso geral saber que muitas dessas vítimas se mantêm na relação por questões que envolvem a vida financeira.

Nesse sentido, um benefício torna-se fundamental. O governo do estado do Mato Grosso (MT) sancionou a lei do SER Família Mulher há pouco mais de um mês. A representante dessa proposta é a primeira-dama do MT, Virginia Mendes. 

A transferência de renda consiste em um auxílio-moradia no valor de R$ 600, e para se inscrever no programa é necessário ter uma medida protetiva, uma vez que a legislação determina isso como requisito. Acompanhe o texto para saber mais detalhes sobre o SER Família Mulher.

Benefícios além do ganho econômico

Para além dos ganhos econômicos, é importante destacar que o SER Família Mulher representa uma ação afirmativa com impactos significativos em diferentes áreas, não apenas no quesito financeiro.

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Imagem de um malhete de juiz próximo a uma fita roxa representando a violência doméstica
Imagem: Burdun Iliya / shutterstock.com

Além disso, o programa desempenha um papel crucial no fortalecimento da rede de combate à violência doméstica contra a mulher de maneira coordenada e abrangente. Isso significa que o projeto atua em colaboração com diversos setores governamentais, incluindo saúde, assistência social, segurança pública, sistema judiciário e educação. 

Polícia será responsável pela intermediação entre a vítima de violência doméstica e o programa

As delegacias da Polícia Judiciária Civil (PJC) serão responsáveis por atender mulheres vítimas de violência doméstica. O órgão desempenhará, dessa forma, um papel ativo na identificação desse público e na avaliação de suas condições de vulnerabilidade. 

Além disso, as delegacias ficarão incumbidas de selecionar e priorizar as mulheres para participar do programa. Para tanto, as equipes da PJC realizarão um processo de coleta de informações por meio de um formulário, conteúdo essencial para que as mulheres sejam incluídas no SER Família Mulher.

Por fim, após a coleta, esses dados serão encaminhados para a Secretaria de Estado de Assistência Social e Cidadania (Setasc), que irá verificar e validar as informações.

Imagem: Burdun Iliya / shutterstock.com