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Alta dos preços gera mudanças nos hábitos de consumo dos brasileiros

Veja também os cortes no orçamento que os brasileiros estão fazendo para controlar os gastos.

Tempo estimado de leitura: 3 minutos

Já não é novidade que está tudo mais caro no Brasil. Não só os preços nos mercados, como também nos planos de saúde, eletrodomésticos e diversos outros setores aumentaram desde o início do ano. Uma pesquisa feita recentemente aponta que os brasileiros tiveram que cortar vários hábitos de consumo por não conseguirem arcar com os seus custos.

Os dados são reforçados pelo aumento do endividamento por parte dos consumidores. De acordo com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC),  77,4% das famílias relataram ter dívidas a vencer. As cobranças em atraso também estão entre os principais fatores para os cortes nas compras.

Impacto da alta dos preços no consumo dos brasileiros

O levantamento foi feito em cinco países (Bélgica, Itália, Portugal, Espanha e Brasil) pela Euroconsumers, em parceria com a entidade de defesa do consumidor Proteste. Esse estudo revelou que os brasileiros precisaram mudar o seu comportamento em relação aos gastos para conseguir controlar o orçamento.

Na pesquisa, mais de 90% dos entrevistados dizem ter alterado os seus hábitos de consumo. Desse total, 39% das pessoas  declararam que a situação está pior do que há um ano.

Entre os cortes no orçamento que tiveram que ser feitos, três em cada dez brasileiros cancelaram atendimento odontológico e 26% optaram por adiar consultas ou tratamentos médicos. Outros 20% deixaram de comprar óculos de grau ou aparelhos auditivos.

A alta nos preços afetou também os meios de locomoção dos brasileiros. O estudo mostra que 85% dos entrevistados mudaram os gastos com mobilidade, sendo que 45% estão evitando usar o carro. O motivo é, principalmente, o preço do combustível. Só a gasolina acumula alta de 8,83% em 2022.

Alta dos preços mudou a alimentação dos brasileiros

Outro dado revelado foi a mudança na alimentação das pessoas. Cerca de 65% dos consumidores começaram a comprar marcas mais baratas no supermercado, sendo que 41% disseram ter cortado itens não-essenciais de alimentação. 

Já o consumo de carne, frango e peixe caiu quase pela metade. Aproximadamente 49% dos entrevistados afirmaram que estão consumindo menos desses alimentos. Por fim, vale lembrar que a alta nos preços de alimentos e bebidas é responsável por 75% da inflação entre famílias de baixa renda.

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Imagem: perfectlab / Shutterstock.com