Com o aumento da Selic, como ficam os financiamentos imobiliários?
Veja o que muda a partir do aumento e se vale a pena financiar agora
Se até então, o cenário para o financiamento imobiliário era favorável, especialmente devido aos preços estagnados e taxas de juros na mínima histórica, com a taxa Selic em 5,25%, a situação muda completamente. Isso porque, a possibilidade de realizar um financiamento imobiliário acaba ficando mais distante para muitos brasileiros. Então, SIM, com o aumento da Selic, o sonho da casa própria pode ficar mais caro.
Isso ocorre porque, após a quarta alta da Selic, que saiu de 2% ao ano em janeiro para os atuais 5,25%, muitos bancos começaram a aumentar suas taxas para o crédito imobiliário, tornando-o menos vantajoso. Portanto, para saber mais sobre o assunto, continue lendo.
Com o aumento da Selic, os financiamentos imobiliários ficam mais caros
De acordo com o o Banco Central, as taxas médias do crédito imobiliário estão hoje em torno de 7,5% ao ano. Isso diante da realidade da Selic a 5,25%. Porém, se considerarmos a estimativa de alta da taxa para 8% até o final do ano, e um spread de taxa médio de 40%, voltaremos a ter taxas de financiamento em dois dígitos. Ou seja, acima de 11%!
Vale dizer que a modalidade mais utilizada nos financiamentos imobiliários é a SAC, ou sistema de amortização constante. Com isso, no valor da mensalidade, estão contidos os juros mais o valor de amortização da dívida. Só que, ao financiar por um longo prazo, essa amortização inicial dá a sensação de que a dívida não está diminuindo. E isto acontece porque os juros são sobre o saldo devedor integral, e ele acaba sendo boa parte da parcela.
Por fim, com o aumento das taxas, o financiamento imobiliário não apenas se torna mais caro, mas em alguns casos mais difícil. Contudo, vale dizer que, mesmo com a pandemia e a crise, a demanda por imóvel segue aquecida. Prova disso é que a procura por financiamento e a concessão de crédito atingiu recordes em 2021. Além disso, sempre existem outras opções que podem fazer sentido para você, como o consórcio, por exemplo.
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Fonte: ALE BOIANI
Imagem: godshutter / shutterstock.com