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Após seis meses de pandemia, renda dos MEIs ainda cai

Nos dois primeiros meses da pandemia no Brasil, uma pesquisa realizada em maio pela Fintech Neon em parceria com o venture capital americano Flourish Ventures, com a ajuda da empresa 60 Decibels, mostrou que os microempreendedores individuais (MEIs) foram particularmente afetados pela crise: 90% deles disseram ter tido queda de renda desde a chegada do coronavírus. Nova etapa do estudo, feita em setembro, mostra que a situação melhorou, mas que os MEIs ainda estão sendo duramente afetados pela crise.

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Após seis meses de pandemia, renda dos MEIs ainda cai

De acordo com a nova pesquisa, 77% dos MEIs apontaram que sua renda caiu em Agosto, mês que antecedeu a pesquisa, e 95% disseram estar preocupados com o coronavírus. As maiores causas de preocupação foram a saúde (35%); a capacidade de ganhar dinheiro (34%); a economia (15%) e o acesso a serviços básicos (8%).

Questionados se sua qualidade de vida havia piorado no último mês, 43% dos MEIs apontaram que sim: para 13%, piorou muito; para 30%, piorou um pouco; para 36% não mudou; para 17% melhorou um pouco e para 4% melhorou muito.

A primeira fase do estudo no Brasil revelou que, antes do coronavírus, 2% dos MEIs recebiam menos de R$ 500 por mês, número que chegou a 37% em maio. Na outra ponta, 24% faturavam mais de R$ 3.000 mensais antes da pandemia, ante 3% após. Já em setembro, 17% dos MEIs declararam receber menos de R$ 500 e 5% disseram faturar mais de R$ 3.000 no mês. 

Quando perguntados sobre suas fontes de esperança, o resultado foi o mesmo da primeira etapa da pesquisa: tanto em maio quanto em setembro, 40% dos MEIs disseram não ter nenhuma. Em setembro, 23% disseram que o governo lhes dá esperança, enquanto em maio esse número era de 16%.

“O MEI é um empreendedor que trabalha muito na rua, então os primeiros meses foram muito duros com ele. Vemos que, após seis meses de pandemia, alguns números melhoraram e que quase 40% deles precisou iniciar uma atividade extra para conseguir mais renda. Mas chama a atenção o fato de que a falta de esperança se manteve num nível muito alto. Ainda há muito o que fazer para ajudá-lo”, diz Marcelo Moraes, diretor da área de pessoa jurídica da Neon.

A pesquisa completa, com dados de maio e setembro, pode ser vista no site app.60decibels.com/covid-19/flourish-gigeconomy2020-brazil-pt. 

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Imagem: rafapress/shutterstock