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Associação dos supermercados nega congelamento de preços dos produtos

O vice-presidente institucional da Associação Brasileira dos Supermercados negou o apoio do setor ao congelamento de preços

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Em evento realizado pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras), Paulo Guedes, ministro da Economia, pediu para que os supermercadistas segurem os preços até o ano que vem. Contudo, o vice-presidente institucional da entidade, Márcio Milan, negou o apoio do setor ao congelamento de preços. No evento, João Galassi, presidente da Abras, até chegou a lançar um desafio para os associados de “nova tabela só em 2023”.

“O que estamos pedindo aos supermercadistas é que analisem com maior profundidade os aumentos de preços que estão recebendo, que façam uma negociação à exaustão (com fornecedores)”, explicou Milan ao Estadão. De acordo com o executivo, a entidade não está falando de congelamento “de jeito nenhum”.

Bolsonaro pediu que supermercados reduzam preços

O presidente Jair Bolsonaro (PL) também falou durante o evento do setor supermercadista e pediu que os empresários diminuam seus lucros para que possa haver a redução nos preços dos itens da cesta básica. Um dos focos de preocupação da campanha de reeleição de Bolsonaro é a alta da inflação.

Sobre este assunto, Milan afirmou que a associação não está solicitando aos associados a redução das margens. “Estamos propondo que todos vejam o que é possível fazer, com mais promoções, comprando um volume maior junto à indústria com desconto maior”, pontuou. De acordo com ele, pelo fato da cadeia de abastecimento ser complexa, é difícil firmar compromissos de redução de margem e congelamento de preço.

Cesta básica

Entretanto, Milan disse que o setor julga necessário que a cadeia de abastecimento se empenhe para diminuir a inflação. Conversas anteriores ao evento tinham sido iniciadas, a pedido do governo, para propor saídas, com o intuito de reduzir pressões de preços. Os supermercadistas enviaram duas propostas, sendo redução total dos impostos sobre a cesta básica e a desoneração sobre a folha de pagamento das empresas.

Embora tenha aprovação do governo, o corte do imposto precisa passar pelo Congresso Nacional. As informações são do O Estado de S. Paulo.

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Imagem: Kwangmoozaa / Shutterstock.com