Apesar do avanço da bancarização, a digitalização segue atrasada
Apesar do avanço no processo de digitalização bancária, muitas pessoas ainda não têm acesso a essas novas tecnologias.
Entrar em uma fila de banco parece coisa do passado para muitas pessoas. É dito isso, pois a maioria dos serviços está passando por um processo de digitalização desde 2020. Diante da pandemia, as finanças foram praticamente em sua totalidade migradas para os aplicativos e os sites. No entanto, apesar do processo de bancarização, ainda há muitos brasileiros que estão desconectados.
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Apesar do avanço da bancarização, a digitalização segue atrasada
As pessoas mais pobres, menos letradas e idosas buscam as lotéricas e bancos físicos para tirar o salário, o auxílio emergencial, para pagar contas e gerir suas finanças. Dessa forma, esses brasileiros precisam se expor na pandemia para fazer essas tarefas, enquanto os recursos digitais não são tão acessíveis a eles.
De acordo com uma pesquisa TIC (Tecnologias de Informação e Comunicação) de 2019, 45% das famílias com renda de até 1 salário mínimo não têm acesso à internet. Ao todo, 28% dos lares brasileiros ainda estão desconectados.
Além disso, a pesquisa constatou uma grande desigualdade no processo de digitalização. Entre os usuários de internet com mais de 16 anos, 83% das pessoas das classes A e B compraram em lojas online em 2020. Entretanto, nas classes D e E, esse número chegou a apenas 44%.
Um dos grandes desafios, desde 2020, é o acesso aos aplicativos Caixa Tem e Auxílio Emergencial, inclusive entre os bancarizados. Cerca de 28% dos entrevistados relataram ter alguma dificuldade para acessar, usar e entender os aplicativos.
Por fim, o Painel TIC Covid-19 de 2020 avaliou o comportamento digital da população na pandemia. Conforme os dados levantados, entre as pessoas que têm acesso total à internet, 28% não migrou suas finanças para o digital.
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Imagem: Sasun Bughdaryan / Shutterstock.com