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Com a ameaça de fintechs, bancos tradicionais buscam aquisições digitais

Entenda melhor algumas movimentações que estão ocorrendo no mercado financeiro.

Nos últimos anos, as fintechs e as corretoras têm disputado espaço com os bancos tradicionais. Muitos bancos perderam clientes, bem como deixaram de crescer de forma exponencial como antes. Diante da ameaça de fintechs, os “bancões” precisam se adaptar, de forma a não perder ainda mais espaço no mercado. 

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O que são as fintechs? Qual a relação delas com o mercado financeiro?

Com a ameaça de fintechs, bancos tradicionais buscam aquisições digitais

Com a ameaça de fintechs, os grandes bancos estão investindo para poder modernizar seus processos e produtos. Um bom exemplo disso é o Credit Suisse, conhecido tradicionalmente por seu foco em investidores ricos, que agora foca na plataforma Modalmais.

Já o Santander anunciou a compra do controle da Toro Investimentos, enquanto o Bradesco repaginou a Ágora para aumentar a sua plataforma 100% destinada à pessoa física. Além disso, o Itaú está reforçando sua plataforma após anunciar estar se desfazendo de sua participação na XP. Ou seja, se até então os bancos tinham apenas produtos “da casa”, agora eles investem em uma carteira com diversos produtos e serviços.

No mercado, apesar das movimentações da concorrência, apenas o BTG pode concorrer de igual para igual com a XP. Recentemente, o BTG criou uma estratégia para conseguir grandes escritórios de agentes de investimento. Por meio da compra de uma parte minoritária, o BTG ajuda a empresa a se tornar uma corretora. Diante dessa ameaça, a XP tem reagido ao fazer propostas de sociedade a escritórios de agentes autônomos que desejam virar corretoras. 

Disputas entre XP e BTG

Após fechar dez aquisições para expandir a sua plataforma de investimentos e captar mais de R$ 3 bilhões em uma oferta de ações, o BTG segue em busca de crescimento. Paralelo a isso, os grandes movimentos da empresa já iniciaram. É o que explica o sócio da instituição financeira Marcelo Flora, responsável pela plataforma do BTG.

“Estamos olhando muita coisa, temos um pipeline muito forte, mas a gente tende, naturalmente, a ser mais seletivo”, esboça Flora. Além de conseguir tirar grandes escritórios de agentes autônomos da XP, o BTG fechou a compra da Universa. Para Flora, o potencial do mercado de investimento ainda está no começo. “Conseguimos entender o tamanho da oportunidade para morder um pedaço dessa pizza”.

Além disso, o executivo cita que o banco investiu R$ 1 bilhão em tecnologia para aproveitar o momento do mercado. “Acho que conseguimos entender que havia uma mudança macro, uma mudança de placas tectônicas que por um conjunto de razões poderia tornar nosso ambiente de negócios mais favorável.”

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Imagem: Richard Oldroyd / Shutterstock.com