B3 sobe 11,8% em apenas uma semana e pode subir mais, indicam analistas

Depois de um ano difícil em 2021, especialmente por conta da crise advinda da pandemia, a B3, a bolsa brasileira, disparou no início deste ano. Apenas nas últimas cinco sessões, o aumento foi de 11,8%. Além disso, em um mês a ação acumula alta de 21%. Será uma ponta de esperança para quem já investe em ações e também para quem está pensando em começar a investir? Então, para saber mais, confira a seguir.

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De acordo com o Credit Suisse, banco privado no Brasil, o papel da B3 continua sendo negociado em avaliações deprimidas; ou seja, com um preço sobre lucro de 14,4 vezes para 2022. Para ele, “apesar das premissas conservadoras de ganhos, a ação oferece uma assimetria risco-recompensa muito boa”.

Ademais, o banco está com recomendação outperform, ou de desempenho maior do que a média do mercado, para a B3. Com isso, a bolsa brasileira está com um preço-alvo de R$ 15. Ou seja, um potencial de alta de 9% em relação ao último fechamento. Outra instituição que indica o investimento na B3 é o Bank of America. Segundo o banco norte-americano, a companhia possui desconto de 45% em relação aos pares e preço sobre lucro de 13 vezes para 2022.

Por fim, em avaliação realizada pelo BofA, as cifras do quarto trimestre vieram de acordo com o esperado. Contudo, daqui pra frente, os valores sugerem um lucro líquido de R$ 1,3 bilhão. No trimestre, o volume médio de negociações diárias da B3 atingiu R$ 31,5 bilhões, 2% abaixo das estimativas. Em dezembro, o número de investidores pessoa física cresceu 55%, saindo de 2,7 milhões para 4,2 milhões.

A BofA possui recomendação de compra para as ações B3 com preço-alvo de R$ 19, um potencial de alta de 40%.

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Imagem: casa.da.photo / Shutterstock.com