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Bolsa brasileira pode sofrer com a desaceleração econômica da China

A China anunciou resultados negativos sobre sua economia e os impactos já podem ser observados no Brasil

Tempo estimado de leitura: 3 minutos

Recentemente, a Bolsa brasileira tem apresentado uma recuperação significativa após a deflação de 0,68% no mês de julho apontada pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), indicador oficial da inflação no país. No entanto, a desaceleração econômica da China pode afetar esse cenário de otimismo. 

A China é o principal parceiro comercial do Brasil. Neste ano, as exportações brasileiras para o país asiático apresentaram queda de 11%. Em 2021, mais de 31% das exportações nacionais tinham como destino o território chinês. 

Desaceleração na economia da China 

A política covid zero adotada pela China fez com que seus principais centros comerciais e industriais ficassem paralisados. Xangai, maior cidade chinesa, ficou dois meses em regime de lockdown. Pequim, a capital, também passou por períodos de reclusão.

Nesse sentido, a economia foi desacelerando. De acordo com o relatório recém divulgado, a indústria e o varejo apresentaram resultados abaixo do esperado. Tal desaceleração provoca a desvalorização de diversas commodities e impacta todo o mercado internacional. Com o petróleo e o minério de ferro em queda, a Bolsa brasileira deve enfrentar desafios. 

Após a divulgação dos resultados mais fracos, o Banco Central da China reduziu em 10 pontos percentuais a taxa de juros. 

Além disso, o país passa por uma crise sem precedentes no setor imobiliário. As construtoras têm atrasado a entrega de imóveis e os chineses têm parado de pagar os financiamentos como forma de protesto. O setor é responsável por cerca de um terço da produção econômica do país. 

Exportação para a China em queda

As exportações do Brasil para a China apresentaram queda neste ano, como dito anteriormente. A exportação de minério de ferro, um dos principais itens, teve queda de 3,4% em relação ao mesmo período do ano passado. Com as cidades fechadas, a China paralisou as obras. No quesito dólar, as exportações diminuíram 30,3% em valor. 

A soja, outro produto importante na exportação para o gigante asiático, também teve seus embarques reduzidos em 28%. 

Bolsa brasileira 

Com esse cenário, a Bolsa brasileira pode sofrer os impactos causados pela China na economia brasileira. 

Na última segunda-feira (15), o minério de ferro já apresentou queda no valor de mercado na bolsa. Apesar disso, o Ibovespa fechou com alta nos últimos dias. 

O dólar, no entanto, subiu para R$ 5,14 após a divulgação dos resultados do país asiático e os riscos de recessão anunciados. 

Por fim, para compreender exatamente quais os efeitos sobre a realidade chinesa sobre a Bolsa, é preciso aguardar, visto que a comprovação da desaceleração ainda é recente. 

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Imagem: EDSON DE SOUZA NASCIMENTO / Shutterstock.com