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Cade autoriza Carrefour Brasil a comprar o Grupo Big, mas com restrições

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou nesta quarta-feira (25), com restrições, a compra da totalidade das ações do grupo Big pelo Carrefour Brasil. O relator afirmou que não foram identificadas preocupações concorrenciais nos mercados de atacado e postos de revenda de combustíveis.

O Carrefour, por meio da afiliada Atacadão, é a maior rede de atacarejo do país, enquanto o Big é a terceira maior, segundo o Cade. O grupo Big pertencia desde 2018 à sociedade formada entre a empresa de investimentos Advent International e Walmart.

Agora, o único concorrente direto do Carrefour no Brasil é o grupo GPA, dono das redes Pão de Açúcar, Extra e Assaí. A empresa é a segunda maior do país, de acordo com o Cade.

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Carrefour Brasil é o novo dono do Grupo Big

Apesar de só ter sido aprovada nesta semana, a compra do grupo aconteceu em março do ano passado. A transação, no valor de R$7,5 bilhões, envolveu também, 387 lojas detidas ou operadas pelo Big.

Para prevenir o monopólio no setor de atacadões, o Cade determinou a venda de lojas de atacarejo em nove cidades do Sul e Nordeste do país, incluindo Gravataí (RS), Maceió, Olinda e Recife. 

“A alienação dos estabelecimentos a terceiros possibilitará o aumento da pressão competitiva enfrentada pelo Grupo Carrefour no cenário pós-operação, mitigando a redução da concorrência causada pela saída do Grupo Big e reduzindo probabilidade de exercício de poder de mercado”, explicou Luiz Augusto Hoffmann, relator do processo.

Outra restrição imposta pelo Cade é que as companhias terão que informar a autarquia sobre qualquer operação envolvendo supermercados, hipermercados, atacarejos e clubes de compras, mesmo que não atinjam o valor obrigatório para a notificação.

Além disso, Hoffmann completou dizendo que o Carrefour Brasil e Big terão que “preservar a viabilidade, atratividade e competitividade das lojas objeto do remédio estrutural até que o desinvestimento seja concluído”. As empresas também não poderão recomprar as lojas vendidas por um tempo que não foi informado.

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Imagem: Veja / Shutterstock.com