Caixa pretende diminuir juros do cheque especial para apenas 2% ao mês
Pedro Guimarães, presidente da Caixa Econômica Federal, pretende diminuir os juros do cheque especial para 2% ao mês. Vale lembrar que, em dezembro, a Caixa já tinha diminuído os juros do cheque especial dos clientes que recebem salários na instituição de 4,99% para 4,95% ao mês
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Guimarães orientou sua equipe a analisar essa questão. De modo a tornar a redução dos juros do cheque especial para 2% viável, Guimarães busca aumentar o número de clientes e diminuir a inadimplência.
Segundo o presidente da Caixa, os juros do cheque especial já sofreram uma significativa redução, caindo de 14% para 4%. No entanto, seu objetivo é chegar a algo 2% ou 2% ao mês. Consequentemente, houve uma grande queda na inadimplência. Guimarães acredita que, se a Caixa seguir diminuindo os juros do cheque especial, a inadimplência continuará diminuindo e o número de clientes aumentará. Tudo isso, sem dúvida, dará maior rentabilidade ao banco.
Caixa também quer facilitar o financiamento habitacional
Guimarães também promete revolucionar o financiamento habitacional no Brasil com uma nova linha de financiamento com juros fixos. Essa linha, que deve ser lançada em março de 2020, facilitará o crédito imobiliário no país. De acordo com seu raciocínio, isso deve motivar as outras instituições financeiras a tomarem as mesmas medidas, para continuarem competitivas.
Nesse novo modelo, o prazo de financiamento será de 30 anos e os juros são de 6,5% ao ano, os mais baixos da Caixa. Entretanto, Guimarães não detalhou quais serão as taxas cobradas, porém garantiu que serão competitivas.
Porém, caso os indicadores econômicos venham a piorar, a Caixa tem um plano para evitar possíveis prejuízos. Ela pretende, portanto, embutir na tarifa o custo de hedge (proteção), por meio da compra de títulos públicos atrelados à inflação. Para que o contrato de longo prazo com juros pré-fixados não leve o cliente a ter perdas, a Caixa assumirá os riscos.
Conforme Guimarães, atualmente o cliente tem dois riscos: o da inflação e o da TR (Taxa Referencial), que pode aumentar se houver alta na Selic. Sendo assim, o cliente da Caixa terá uma taxa fixa, não sendo afetado pela inflação. A Caixa comprará títulos correlacionados com a inflação, o que compensando os riscos financeiros que ela assumiu.
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Imagem: Leandro Marques, via Shutterstock.