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Caso Starbucks e Subway: lista de credores da operadora tem mais de 150 páginas

Gestora de Starbucks e Subway apresenta lista de credores extensa, com mais de 150 páginas. Receita Federal encontra-se entre eles. Veja!

A operadora das empresas Starbucks e Subway no Brasil, a SouthRock, enviou à Justiça sua lista de credores, que ultrapassa 150 páginas. O processo faz parte do pedido de recuperação judicial da empresa, que aconteceu na última semana.

A gestora também é responsável pelas marcas Eataly e TGI Fridays. Assim, entre os credores, é possível encontrar a matriz da Starbucks e também outras instituições financeiras, como Banco do Brasil, Santander, Bradesco e, até mesmo, a Receita Federal.

Saiba mais sobre os credores e o caso da Starbucks e Subway

fachada de uma loja da Starbucks
Imagem: Artography/shutterstock.com

O pedido de recuperação judicial aconteceu à 1ª Vara de Falências da Justiça de São Paulo, no último dia 31 de outubro. Já as 150 páginas com todos os credores das empresas Starbucks, Subway e demais marcas chegaram à Justiça na sexta-feira (03), após solicitação do juiz.

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O juiz Leonardo Fernandes dos Santos alegou que indeferiu o pedido, neste primeiro momento, já que é baseado em informações genéricas. Por isso, solicitou a apresentação de um balanço financeiro e do patrimônio, por parte da SouthRock. Esta decisão é bastante comum para esses casos, possibilitando analisar a documentação e decidir pela recuperação judicial ou não.

Entenda o pedido de recuperação judicial

Segundo a SouthRock, os problemas financeiros acontecem desde a pandemia. A dívida da empresa está estimada em aproximadamente R$ 1,8 bilhão. Em outubro, ainda, a empresa contratou um escritório de consultoria (Galeazzi & Associados), para realizar a organização e reestruturação da empresa.

Ainda que tenham diversos credores, a gestora do Starbucks e Subway está buscando “proteger financeiramente suas operações no Brasil”. Para isso, será necessário realizar uma revisão de todo o seus modelos de negócio: quantidade de lojas, lucros, fornecedores, colaboradores e afins.

Por fim, até o momento, o juiz ainda não decidiu sobre o pedido de recuperação judicial, e deve avaliar as páginas do documento que a instituição enviou à Justiça.

Imagem: Artography/shutterstock.com