Cheque especial fica mais caro com aumento da taxa Selic; entenda
Na última semana, o Copom anunciou a elevação da taxa básica de juros (Selic). E assim, a taxa aumentou de 7,75% para 9,25% ao ano, o que trará ainda mais efeitos para as operações de crédito. É o afirma o diretor-executivo de Estudos e Pesquisas Econômicas da Associação Nacional dos Executivos de Finanças Administração e Contabilidade (Anefac), Miguel José Ribeiro de Oliveira. Abaixo, confira como fica o cheque especial com a alta da Selic.
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De acordo com o especialista Oliveira, esse fato acontece por conta do deslocamento entre a taxa Selic e as atuais taxas de juros cobradas aos consumidores. Na média da pessoa física, as taxas atingem 106,87% ao ano, e provocam uma variação de mais de 1.200% entre as duas pontas.
Por outro lado, para os investimentos, diante da 7ª alta consecutiva da Selic, os fundos de renda fixa perdem competitividade frente à poupança, em especial, nas aplicações de baixa valor. Isso ocorre, de acordo com ele, em reação à cobrança de taxas de administração altas nos fundos.
Por conta disso, conforme afirma o diretor da Anefac, a poupança segue sendo uma “excelente opção de investimento” sobre os fundos cujas taxas de administração sejam superiores a 1% ao ano.
No que diz respeito ao cheque especial, suponha o uso do mesmo por 20 dias de R$ 1 mil. Com a Selic de 7,75%, a taxa mensal era de 7,54%, enquanto que o valor do juro será de R$ 50,27. Entretanto, com o aumento da Selic, para 9,25%, a taxa mensal fica em 7,66%, e o valor do juro será de R$ 51,07. Com isso, o aumento é de R$ 0,80.
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Imagem: rafastockbr / Shutterstock.com
