Circulação do dinheiro cai 4,4% após a chegada do Pix no Brasil

Os brasileiros estão mudando a forma como se relacionam com o dinheiro. Isso porque hoje há uma forte tendência de alterar o uso de meios de pagamento no Brasil. Sendo assim, o cidadão está deixando de usar os meios tradicionais, como o dinheiro em espécie, e está aderindo mais aos serviços digitais. Um bom exemplo disso é o Pix; afinal, diante do lançamento desses sistema, o dinheiro em circulação diminuiu 4,4%.

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Circulação do dinheiro cai 4,4% após a chegada do Pix no Brasil

Em 16 de novembro de 2020, o Brasil tinha R$ 358 bilhões em cédulas e moedas em circulação. No entanto, em setembro de 2021, esse número caiu para R$ 342 bilhões. De acordo com o Banco Central, mais de 7,7 bilhões de cédulas de dinheiro real circulavam no Brasil no dia 6 deste mês. Dessas, 2,2 bilhões (28,3%) eram de R$ 50; 1,8 bilhão (23,3%), de R$ 100; 1,5 bilhão (19,3%), de R$ 2; 778 milhões (10%), de R$ 20; 651 milhões (8,3%), de R$ 5; 600 milhões (7,7%), de R$ 10; 148 milhões (2%), de R$ 1 e apenas 81 milhões (1%), de R$ 200.

De acordo com as informações disponibilizadas pela Agência Fiquem Sabendo, entre os meses de novembro de 2020 e junho de 2021, o Banco Central registrou cerca de 2,4 bilhões de transações realizadas por meio Pix. No total, foram movimentados mais de R$ 1,6 trilhão no Brasil. E as operações feitas com o Pix, representam quase 3 vezes mais que o total de transferências feitas por TED e DOC.

De acordo com o professor do Departamento de Economia de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FEARP-USP) Fernando Antônio de Barros Júnior, “o Pix facilitou a transferência eletrônica de dinheiro. Ele tem se mostrado um grande sucesso. Pessoas que nunca haviam feito um TED, já usaram o Pix para fazer algum tipo de transferência monetária”.

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Imagem: rafastockbr / Shutterstock.com