Com a alta da Selic, poupança voltou a valer a pena?
A taxa referencial (TR), que é atrelada ao rendimento da caderneta de poupança, voltou a aumentar no começo de 2022. Os investidores do Brasil que ainda têm gosto pela caderneta sem dúvida conhecem muito a taxa, assim como aqueles que trabalham com a carteira assinada, por conta da correção do FGTS, ou que possuem um tipo de financiamento imobiliário.
A taxa referencial se usa como indexador para corrigir as aplicações da caderneta de poupança, das prestações dos empréstimos do Sistema Financeiro da Habitação e do FGTS. Além disso, ela é usada como indexador para corrigir as aplicações da caderneta de poupança. Sendo assim, quando a Selic está acima de 8,5% ao ano, a poupança paga 0,5% ao mês, mais a variação da TR.
Entretanto, quando os juros estão iguais ou abaixo de 8,5% ao ano, a remuneração é o equivalente a 70% da Selic + a variação. O Banco Central é quem define a TR, a partir dos juros das Letras do Tesouro Nacional (LTN), que variam seguindo a Selic. Ademais, outra taxa que integra a TR, é a Taxa Básica Financeira (TBF), que se calcula com base na média ponderada dos títulos prefixados. Assim, as duas siglas se conectam com a Selic, bem como outros títulos de investimento público prefixado. Quando a Selic ou TBF sobem, a TR acompanha.
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Com a alta da Selic, poupança voltou a valer a pena?
A partir da alta da Selic e do aumento da TR, a principal pergunta é: a poupança voltou a valer a pena por causa do rendimento maior? De acordo com Vinicius Romano, especialista em renda fixa da Suno Research, não é bem assim. Ou seja, mesmo com os aumentos na TR, na maioria dos casos, a poupança ainda perde para o Tesouro Selic, por exemplo.
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